Nas redes sociais, PMs estariam
orientando a tropa para uma operação "Polícia Legal"

Com o fim da greve, militares
estariam usando novas estratégias de protesto contra o governo
Uma greve branca, onde policiais militares realizam o que chamam de
“Operação Legal”, acontece no Ceará após
o fim da greve da categoria que durou quase duas semanas e levou o estado a um
recorde de assassinatos, além de dezenas de assaltos e “arrastões”. Pelas redes sociais, supostos policiais
orientam os colegas como proceder no dia a dia nas ruas, retardando o
atendimento e cumprindo estritamente o trabalho de Polícia ostensiva.
Nos casos de prisões em flagrante, por exemplo, os policiais militares
estão se recusando a conduzir os presos à Perícia Forense para exame de corpo
de delito após a apresentação na delegacia.
Em situações de assaltos já consumados, orientam as pessoas a procurar a
Polícia Civil para que esta faça a investigação e realize diligências para
prender os ladrões.
Além disso, nos casos de homicídios, os militares se limitam apenas a
isolar a cena do crime e esperar a chegada da Polícia Civil para que esta faça as
diligências na busca pelos assassinos.
Outra orientação é para que os policiais realizem minimamente possível
as abordagens nas ruas e as façam somente em casos graves ou urgentes.
A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) e o Comando-Geral
da Polícia Militar ainda não se manifestaram sobre o fato. No entanto, nas
redes sociais, o movimento por uma “Polícia Legal” vem repercutindo.
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