O pedido da defesa se baseia na
crise provocada pelo novo coronavírus e no quadro de saúde do cliente

José Hilson de Paiva foi eleito
prefeito de Uruburetama em 2016
Preso após série de crimes sexuais praticados durante consultas
ginecológicas, o ex-prefeito de Uruburetama, José Hilson de Paiva, teve prisão
preventiva substituída por prisão domiciliar, e será monitorado por
tornozeleira. A decisão foi proferida nesta quarta-feira, 1º, por juízes das comarcas
de Uruburetama e Cruz.
O pedido da defesa se baseia na crise provocada pelo novo coronavírus e
no quadro de saúde do cliente, segundo os advogados que o defendem. O político
de 70 anos estava na Unidade Prisional Irmã Imelda, em Aquiraz.
Decisões similares foram tomadas pelo País em razão da pandemia do novo
coronavírus. Uma das mais recentes contemplou o ex-presidente da Câmara dos
Deputados, Eduardo Cunha.
Pedido negado em fevereiro - Antes de a Covid-19 ter sido categorizada
como pandemia, ou seja, ter se espalhado pelo mundo, a defesa de Hilson já
havia solicitado a substituição da prisão preventiva pela prisão domiciliar.
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