O anúncio foi feito pelo próprio
presidente
Regina Duarte estava na pasta
desde o dia 4 de março
A atriz Regina Duarte deixou o cargo de secretária especial de Cultura
no governo Bolsonaro. O anúncio foi feito pelo próprio presidente em uma rede
social, na manhã desta quarta-feira (20).
Segundo ele, Regina Duarte assumirá a Cinemateca Brasileira, em São
Paulo, instituição responsável pela preservação das produções audiovisuais
brasileiras. O órgão é vinculado à Secretaria da Cultura.
"Regina Duarte relatou que sente falta de sua família, mas para
que ela possa continuar contribuindo com o Governo e a Cultura Brasileira
assumirá, em alguns dias, a Cinemateca em SP. Nos próximos dias, durante a
transição, será mostrado o trabalho já realizado nos últimos 60 dias",
disse Bolsonaro.
Regina Duarte estava na pasta desde o dia 4 de março. Ela tinha a
missão de "pacificar" os conflitos da classe artística e da indústria
cultural com o governo federal.
O anúncio ocorreu depois de o presidente compartilhar nas redes
sociais, na terça-feira (19), um vídeo em que o ator Mário Frias comenta sobre
assumir o cargo atualmente ocupado por Regina.
O presidente se encontrou com o ator no mesmo dia durante um almoço com
empresários do mundo do futebol ocorrido no Planalto. O compromisso não estava
previsto na agenda pública de Bolsonaro.
No vídeo publicado na terça-feira pelo presidente, que se trata de um
trecho de uma entrevista de Frias para um programa da emissora CNN Brasil
exibido no dia 6 de maio, o ator diz que torce por Regina Duarte, mas que está
à disposição do presidente. "Para o Jair, o que ele precisar estou
aqui", afirmou o ator.
Na gravação, publicada com cortes, Mário Frias defende o presidente e
diz que Bolsonaro é "preocupado com o povo" e "defende os Três
Poderes". No mesmo dia da divulgação da entrevista de Frias, Bolsonaro
havia tido uma reunião com Regina Duarte depois de se mostrar insatisfeito
publicamente com a atuação da secretária. Nessa data, Regina levou sua equipe
ao Planalto e apresentou projetos para Bolsonaro.
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