O trabalho
investigativo que vem sendo conduzido pelo Departamento de Polícia Judiciária
do Interior Sul (DPJI Sul), por meio da Delegacia Regional de Crato, com o
objetivo de elucidar as circunstâncias da morte do prefeito do município de
Granjeiro, João Gregório Neto (54), teve sua primeira fase concluída. Ao todo,
17 pessoas ligadas, direta e indiretamente, à ação criminosa foram presas ou
tiveram medidas cautelares cumpridas. Dessas, nove encontram-se presas. Ao
longo das apurações, dois veículos utilizados no crime, R$ 120 mil em espécie,
três notebooks, sete HDs e aparelhos celulares também foram recolhidos para
serem periciados.
De acordo com levantamentos
policiais, Ticiano da Fonseca Felix (35) e o seu pai, Vicente Felix de Sousa
(61), são suspeitos de arquitetar o plano que resultou na morte de João
Gregório Neto e de articular a participação de outros suspeitos que de alguma
forma colaboraram para o homicídio do político ocorrido, no dia 24 de dezembro
de 2019. Os dois foram presos preventivamente, no último dia 15 deste mês.
Ainda durante as
diligências, foram cumpridos mais quatro mandados de prisão preventiva em
desfavor de suspeitos que participaram diretamente do crime. São eles: Anderson
Mauricio Rodrigues (23), com antecedente criminal por receptação; Wendel Alves
de Freitas Mendes (26), com passagens pelos crimes de furto, estelionato,
receptação, associação criminosa, falsidade ideológica, uso de documento falso
e por integrar organização criminosa; Willyano Ferreira da Silva (30), natural
de Salgueiro (PE), e Mayron Myrray Bezerra Aranha (29), com passagens por
tentativa de homicídio, crimes de trânsito, porte ilegal de arma de fogo e
disparo de arma de fogo e é cabo da Polícia Militar do Ceará (PMCE). Wendel e
Willyano foram presos no último dia 9, em um imóvel na cidade do Crato.
O PM encontra-se
afastado preventivamente das funções e já se encontrava preso quando as equipes
policiais foram cumprir o mandado. Ele também é investigado em um caso de
tentativa de homicídio contra uma mulher de 23 anos, em maio deste ano, em
Barbalha. Já Joaquim Maximiliano Borges (42), conhecido como “Max”, Francisco
Rômulo Brasil Leal dos Santos (59) e Geraldo Pinheiro de Freitas (67)
encontram-se detidos em prisão domiciliar.
Conforme as
investigações, Geraldo teria financiado o esquema criminoso para executar o
plano de morte do prefeito. Mayron Myrray é apontado como coordenador da
execução do prefeito. Ainda durante diligências, a Polícia Civil apreendeu R$
120 mil em espécie, quantia encontrada com o investigado Geraldo Pinheiro de
Freitas, que está em prisão domiciliar, além de três notebooks, sete HDs,
aparelhos celulares, que também foram recolhidos nos imóveis dos investigados,
e um revólver calibre 38 com cinco munições.
Agora, as diligências
se concentram na captura de José Plácido da Cunha (53), Manuel Fernando Mateus
Ariza (31) e Thyago Gutthyerre Pereira Alves (31), que se encontram foragidos.
Denúncias - A Polícia Civil segue com as
diligências em andamento no intuito de localizar mais pessoas envolvidas no
crime. A população pode colaborar com as investigações através dos canais de
denúncias. As denúncias podem ser feitas para o número 181, o Disque-Denúncia
da SSPDS, ou ainda para o número (88) 3102-1285, da Delegacia Regional de
Crato. O sigilo e o anonimato são garantidos.
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