Jorgiane Xavier, 1 anos e 11 meses (a mais nova), Francisca
Paiva, 84 anos (a mais idosa), Gisele Aparecida, 37 anos (a mais recente
vítima) - Todas assassinadas
O assassinato de mais
uma mulher no Cariri cearense, no último domingo (16), fez subir para 215 o
número de mulheres vítimas de homicídios, latrocínios e feminicídios no estado
em 2020. Destas, 90 foram mortas no Interior do Ceará. Entre as
assassinadas em todo o estado estão 25 adolescentes (com idades entre 12 e 17
anos), nove idosas (na faixa etária entre 61 e 84 anos) e quatro crianças
(meninas com idades entre um e 4 anos de vida).
Conforme levantamento entre
os dias 1º de janeiro e 17 de agosto, as 215 mulheres foram assassinadas no
estado de acordo com a seguinte distribuição por zona territorial: Capital 56
crimes, Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) 69 assassinatos; além das 90 no
Interior.
O mês com maior
registro de assassinatos de mulheres do Ceará neste ano foi, até agora, maio,
com, nada menos, que 40 vítimas, sendo 11 em Fortaleza, outras 11 na Região
Metropolitana e mais 18 no Interior. Já
o mês com menor taxa de crimes do gênero foi julho, com 21 assassinatos, sendo
sete em Fortaleza, 5 na RMF e nove em Municípios interioranos.
Nestes primeiros 18
dias de agosto houve uma queda do número de crimes de morte vitimando mulheres.
Em 18 dias, somente seis casos. Ainda assim, os índices são considerados altos
pelas autoridades, com um assassinato de mulher a cada 72 horas ou três dias.
O mais recente - A mais recente vítima
da violência tinha 37 anos de idade e foi esfaqueada até a morte dentro de
casa, na zona rural do Município de Barbalha, no Cariri. O assassino é o
ex-marido da vítima, que está foragido.
Gisele Aparecida
Benjamin da Silva foi assassinada pelo ex-marido no Sítio Cabaceiras, na zona
rural, pelo ex-esposo que fugiu levando a arma do crime e continua
desaparecido.
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