Criminosos foram presos pela
morte de Soraya de Oliveira Santiago, de 35 anos, e outros dois homens Homicídios
ocorreram no intervalo de meia hora
Soraya de Oliveira Santiago, 35 anos, foi morta por testemunhar homicídio
Dois integrantes de uma facção criminosa foram presos por suspeita de
envolvimento em três homicídios em Fortaleza, ocorridos no intervalo de cerca
de meia hora, conforme a Polícia Civil. Uma das vítimas é a transexual Soraya
de Oliveira Santiago, de 35 anos, assassinada porque testemunhou o homicídio de
outra pessoa.
Conforme o delegado Leonardo Barreto, diretor da Divisão de Homicídios,
um dos presos tem passagens na polícia por roubos e por porte ilegal de arma de
fogo de uso restrito; o segundo preso tem antecedentes criminais por homicídio,
porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e permitido, associação criminosa
e posse de droga. As prisões ocorreram na última sexta-feira (28), em
cumprimento a mandado de prisão preventiva.
Outros envolvidos nos três assassinados já foram identificados e são
procurados pela polícia, conforme o titular da delegacia responsável pela
investigação do caso.
Vítima testemunhou crime - De acordo com a Polícia Civil, Soraya, que
trabalha como cabeleireira, foi morta pelos criminosos por testemunhar a morte
de Francisco Ediberto dos Santos Brasileiro, de 39 anos, que seria o alvo da
dupla.
Os corpos de Soraya e Ediberto foram encontrados com marcas de tiros
próximos à margem da Lagoa da Maraponga, no dia 12 de julho.
Ao todo, 15 transexuais e travestis foram mortas no Ceará este ano. O
caso mais recente aconteceu na madrugada do último sábado (29), quando uma
travesti identificada como Branca foi executada no Bairro Pedras, em Itatinga,
na Grande Fortaleza.
Homicídio minutos antes - Ainda segundo a polícia, minutos antes da
morte de Soraya e Ediberto, os dois homens presos participaram do assassinato
de Gerson Ediberg Pereira dos Santos, 47 anos, no Bairro Parangaba.
Ediberg estava dormindo em uma calçada próxima ao terminal quando foi
atingido pelos disparos.
Levantamentos da polícia apontaram que Ediberto e Ediberg eram pessoas
em situação de rua e foram mortos por pertencerem a território rival ao do grupo
que executou os crimes.
Os dois presos, assim com os outros foragidos, segundo a polícia, foram
indiciados por homicídio qualificado por motivo fútil, sem chance de defesa da
vítima e para assegurar a execução do crime. Além disso, os suspeitos também irão
responder por integrarem organização criminosa armada.
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