CASO ESTÁ SENDO INVESTIGADO
Brutal e com requintes de crueldade, os detalhes que cercam o
assassinato da diarista Rúbia Alves
Ferreira, 35 anos, chocaram os policiais civis da 27ª Delegacia de Polícia
(Recanto das Emas), que apuram o caso.
Presa preventivamente, a dupla de suspeitos confessou ter retalhado o
rosto da vítima e removido a pele para dificultar a identificação do cadáver.
Os criminosos, de 31 e 21 anos, revelaram como agiram para atrair a mulher até
o local onde o crime foi consumado.
A motivação para o crime teria sido fútil. Segundo os suspeitos, o
furto do aparelho celular de um deles, supostamente cometido pela diarista,
provocou o crime bárbaro. Usuária de drogas, Rúbia teria vendido o telefone
para comprar pedras de crack.
Esfaqueamento - Segundo os suspeitos, ambos atraíram a
vítima para o terreno baldio com o pretexto de consumirem crack. Quando
chegaram ao local, um deles segurou Rúbia pelas costas enquanto o segundo
desferiu as facadas. Em seguida, removeram a pele do rosto da vítima e fugiram
do local levando a faca usada no crime e o casaco da vítima. Os dois objetos
foram dispensados em Samambaia.
Rúbia era andarilha e teria vindo de Luziânia (GO), município na região
do Entorno, para o Distrito Federal. Quando seu cadáver foi localizado, apesar
de as outras partes ainda apresentarem rigidez e tecidos intactos, o crânio
estava completamente sem pele ou traços de sangue, como se os tecidos e o couro
cabeludo tivessem sido removidos.
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