segunda-feira, 19 de outubro de 2020

Chacina em Quiterianópolis - Sobrevivente fingiu estar morto para escapar de assassinos

Depois de levar o tiro na perna o jovem se jogou no chão - Em seguida, após saída dos criminosos, o jovem se levantou e pediu socorro para vizinhos

Marcas de tiros na parede da residência onde aconteceu a chacina

O jovem de 18 anos que sobreviveu à chacina ocorrida na tarde do último domingo (18), dentro de uma casa, em Quiterianópolis, se fingiu de morto depois de ferido para conseguir escapar dos assassinos. Os crimes aconteceram no início da tarde de domingo (18), no Centro da cidade.
Uma testemunha que conversou com o jovem afirmou que ele estava no alpendre da casa quando os bandidos pediram para todos deitarem no chão para, em seguida, efetuar os disparos.
Depois de ser atingido na perna o jovem afirmou para a testemunha que se jogou no chão. Depois da fuga dos suspeitos, ele pediu ajuda. O jovem ainda está hospitalizado. Não há informações sobre o seu estado de saúde.
Essa testemunha, uma adolescente, foi uma das três pessoas que conversaram na manhã desta segunda-feira (19) com o delegado de Quiterianópolis, Adriano Queiroz.  Segundo informações do delegado, após as investigações iniciais, foram apreendidas armas e um aparelho celular de uma das vítimas.
A testemunha afirmou também que, dentro da casa, no momento da execução estavam cerca de 10 pessoas. Os criminosos invadiram o local armados e encontraram José Reinaque Rodrigues de Andrade, 31 anos, no quintal e Antônio Leonardo Oliveira Silva, 19 anos na cozinha. Em seguida ordenaram que os dois e outros quatro homens fossem para fora e os executaram. Na manhã desta segunda, ainda havia marcas de sangue pelo chão e de tiros na parede. 

Segundo a testemunha dentro da casa no momento da execução estavam cerca de dez pessoas

Irineu Simão do Nascimento, 25 anos, tinha antecedentes criminais por roubo e associação criminosa, e Reinaque respondia por roubo e era monitorado por tornozeleira eletrônica.
Os outros três mortos não possuíam antecedentes criminais. Além de Leonardo, eles foram identificados como Etivaldo Silva Gomes, 23 anos e Gionnar Coelho Loiola, 31 anos.

Dentista - Gionnar Coelho Loiola, de 31 anos, era cirurgião-dentista, morava e trabalhava na cidade de Novo Oriente. Segundo o familiar, Gionnar tinha ido a Quiterianópolis para um almoço.
Os quatro suspeitos fugiram e não foram identificados.

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