quarta-feira, 14 de outubro de 2020

Iguatu apresenta situação preocupante devido a baixa umidade do ar

 Iguatu apresentou a situação mais preocupante, com umidade relativa do ar chegando a 13%

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu, nesta terça-feira (13), um novo alerta de “perigo” por baixa umidade em 60 municípios cearenses, nas regiões Sul, Centro-Sul e Sertão dos Inhamuns. Isso acontece quando a umidade relativa do ar varia entre 12% a 20%, ocasionando um risco maior de incêndios florestais e danos para a saúde humana.
Além destas 60 cidades, outros 78 municípios estão classificados com “potencial perigo”, quando a umidade relativa do ar varia entre 20% a 30%, trazendo danos menores, mas ainda perigosos à saúde humana. Neste caso, as regiões afetadas são o Sertão Central e Inhamuns, o Vale do Jaguaribe, Norte e Noroeste cearense.

Monitoramento - Na última segunda-feira, a partir das oito estações meteorológicas do Instituto instaladas no Ceará, Iguatu apresentou a situação mais preocupante, com umidade relativa do ar chegando a 13%. Também abaixo de 30% estão: Morada Nova (19%), Crateús (25%), Barbalha (26%), Sobral (26%) e Jaguaruana (27%). A situação é mais confortável em Tianguá (38%) e Fortaleza (46%). 
A Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), aponta que o interior do Estado, especialmente na região Centro-Sul, onde está Iguatu, é a área onde a umidade relativa do ar costuma apresentar índices mais baixos nessa época do ano. 
Outros fatores que contribuem para a taxa de umidade relativa do ar ser mais preocupante no interior é a continentalidade, ou seja, a distância do oceano. Além disso, os ventos mais fortes ajudam a aumentar a evapotranspiração da vegetação, já castigada pelo solo seco e a falta de chuvas.   
Já no litoral cearense, a umidade proveniente da evaporação da água do mar, que é transportada ao continente pelos ventos, torna este fenômeno menos agravante.

Cuidados - A Organização Mundial de Saúde (OMS) classifica como alerta, já que, entre os possíveis impactos, estão o ressecamento da pele, desconforto nos olhos, boca e nariz. Segundo a OMS, quando o índice de umidade relativa do ar ficar abaixo dos 30%, o quadro já é considerado preocupante, pois o nível ideal vai de 60 a 80%.
Num cenário como este, recomenda-se o consumo de líquidos “principalmente água”, evitar exposição em horários mais quentes, das 10h às 16h, usar hidrante para a pele e, se possível, de algum tipo de umidificador de ambiente.

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