O resultado do exame de DNA comprovou que os corpos achados
enterrados no último dia 30 eram realmente de Sheldon Luiz de Castro ngelo,40,
e Leidiane de Sousa Vieira, 32
Nove homens suspeitos de torturar e matar o casal Sheldon Luiz de
Castro Ângelo e Leidiane de Sousa Vieira foram indiciados pela Polícia Civil
pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver. O casal
desapareceu no dia 11 de setembro deste ano e os corpos foram achados
enterrados no Distrito de Jacundá, em Aquiraz, no último dia 30. O exame feito
pela Perícia Forense do Ceará (Pefoce) com amostras de DNA dos filhos do casal
confirmou que os corpos são realmente de Sheldon e Leidiane.
O relatório final foi enviado à Justiça no dia 16 deste mês. Conforme o
documento, o titular da Delegacia de Eusébio, delegado Everardo Lima da Silva,
concluiu que a motivação para o duplo homicídio foi a perda de um carregamento
de drogas que pertencia ao grupo criminoso da qual Sheldon e a mulher faziam
parte. O casal foi ‘julgado’ em um ‘tribunal do crime’ e submetido a uma sessão
de tortura. Conforme as investigações, Sheldon e Leidiane tiveram os dedos
decepados antes de serem executados e enterrados.
Os mandantes do crime, no entendimento do delegado Everardo Lima, foram
Jangledson de Oliveira, o ‘Nem da Gerusa’, e
Valdeirton da Silva Costa. ‘Nem’ ordenou a execução do casal por meio de
uma ligação de vídeo, de acordo com a conclusão das investigações. Ele e
Valdeirton seriam chefes de uma célula da facção criminosa. ‘Nem’, inclusive,
consta na lista da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) como
um dos homens mais procurados do Estado.
Além deles, também foram indiciados Davi Alves do Nascimento, Leonardo
Mariano dos Santos, o ‘Branquinho’, José Mateus Rosendo da Silva, o ‘Barrão’,
Francisco de Assis Ferreira, o 'Neném', João Carlos da Silva, João Batista Silva
e Antônio Alberto Gonçalves de Sousa. Cinco dos nove suspeitos foram presos no
início deste mês.
Outro crime - As mortes de Sheldon e Leidiane estão ligadas a outro crime. Um motorista de aplicativo também foi 'julgado', mas terminou 'absolvido' pelo grupo criminoso. Ele contou detalhes do caso à Polícia e acabou assassinado, dias depois.
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