Os açudes Caldeirões e Batalhão já haviam transbordado este ano
O Ceará registrou o terceiro açude a sangrar em 2021. Localizado no
município de Palmácia, o açude Germinal atingiu ocupação máxima do volume de
água. O açude é responsável pelo abastecimento do município e de cidades
vizinhas. As informações são do monitoramento diário da Companhia de Gestão dos
Recursos Hídricos (Cogerh) desta terça-feira (09).
Nas últimas três semanas, a barragem de Caldeirões, no município de
Saboeiro, o primeiro a sangrar, e a barragem do Batalhão, no município de
Crateús, o segundo a chegar a 100% do volume, foram os reservatórios que
transbordaram no Estado. A Cogerh monitora 155 açudes cearenses.
Dos 155 açudes acompanhados pela Cogerh, 59 têm volumes inferiores a
30%. Entre eles estão: Bonito (Ipú), Favelas (Tauá), Forquilha II (Tauá), João
Luís (Araripe), Orós (Orós), Poço da Pedra (Campos Sales), Trussu (Iguatu), Várzea do Boi (Tauá), Banabuiú (Banabuiú), Capitão
Mor (Pedra Branca), Cedro (Quixadá), Cipoada (Morada Nova), Fogareiro
(Quixeramobim), Monsenhor Tabosa (Monsenhor Tabosa), Patu (Senador Pompeu),
Pedras Brancas (Quixadá), Pirabibu (Quixeramobim), Poço do Barro (Morada Nova),
entre outros.
Para melhorar a situação dos açudes, é necessário uma melhora na quadra
chuvosa no Estado e ter expectativas para mais precipitações nos municípios nas
próximas semanas, já que são o principal meio para garantir a recarga.
O prognóstico da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos
(Funceme), divulgado em 20 de janeiro, apontou 50% de chance de chuvas abaixo
da média histórica no primeiro trimestre da quadra chuvosa no Ceará, de
fevereiro a abril. Além disso, o órgão estimou 40% de perspectiva em torno da
média e 10% de possibilidade de as chuvas ficarem acima do esperado.
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