Apesar da saída gradual do lockdown na última
segunda-feira, mas as academias e centros para a prática de atividades físicas
continuaram com as restrições de funcionamento
O Conselho Regional de
Educação Física da 5a Região (CREF5-CE) protocolou, na última terça, 13, uma
nova ação civil pública com tutela de urgência contra o Estado do Ceará. Na
ação, o CREF5 solicita a inclusão das academias como atividade essencial e que
seja autorizado, de imediato, o funcionamento das academias de ginástica e
estabelecimentos voltados à atividade física.
Na ação, foi ressaltado
que os estabelecimentos irão obedecer rigorosamente os protocolos de segurança.
Os espaços fechados para prática da atividade física estão sem funcionar desde
o início do lockdown em Fortaleza, no dia 5 de março último. Nessa segunda-feira,
12, o Ceará começou a saída gradual do lockdown, mantendo o isolamento social.
No último sábado, dia
10, o Governo do Estado declarou no decreto de retomada gradual da economia que
o funcionamento das academias segue sem se configurar como atividade essencial.
O CREF5 discorda com a decisão. “Como se fosse uma atividade de lazer, como se
atividade ali ofertada nos estabelecimentos não fosse atividade essencial, por
conseguinte, de fortalecimento no enfrentamento ao cruel vírus ora disseminado
no planeta”.
No dia 7, as entidades
representantes da Educação Física enviaram um ofício, com a solicitação de
abertura para a última segunda-feira, dia 12. Nesta terça-feira,13, uma nova
solicitação por ofício foi enviada ao Governo do Estado.
Em Fortaleza, no dia 11
de abril, o prefeito José Sarto (PDT) decretou lei que determina a prática de
atividade física essencial. Agora, a lei está em processo de regulamentação.
Por todo o Estado, há um movimento, provocado pelo CREF5, junto com os
vereadores, para votação da lei nas câmaras municipais. Em Capistrano, por
exemplo, a lei já foi regulamentada e as academias reabriram no dia 24 de
março.
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