Laudos da Perícia Forense do Ceará constataram agressão, em um caso; e a conjunção carnal contra adolescente de 13 anos, em outro episódio
Controladoria Geral de Disciplina publicou portarias no Diário Oficial do Estado para abrir investigações contra agentes de segurança
Uma inspetora da Polícia Civil do Ceará passou a ser investigada
administrativamente pela Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de
Segurança Pública e Sistema Penitenciário (CGD) por suspeita de espancar e
ameaçar de morte, na posse de arma de fogo, uma mulher que se diz amiga do
companheiro da servidora, motivada por ciúmes. O Órgão também abriu processos
investigativos contra dois policiais militares, suspeitos de estupros contra
adolescentes.
A CGD instaurou uma Sindicância Administrativa contra a policial civil,
conforme publicação no Diário Oficial do Estado (DOE) da última terça-feira
(27). O documento traz que as agressões ocorreram no local de trabalho da
vítima, no dia 10 de setembro do ano passado.
Segundo a vítima, a policial estava esperando ela voltar da hora de
almoço, por volta de 12h30. Quando a denunciante entrou no prédio, a agente de
segurança teria dirigido palavras de baixo calão contra ela, azunhado seus
braços e rosto, dado murros em sua barriga e puxando seus cabelos.
PMs são suspeitos de estuprar
adolescentes - A Controladoria
Geral de Disciplina também publicou outras duas portarias, para abrir
investigações contra dois policiais militares suspeitos de estuprar
adolescentes, em Fortaleza e em Quixadá.
Um Conselho de Disciplina foi instaurado contra um sargento da Polícia
Militar suspeito de estuprar uma adolescente de 13 anos, em Fortaleza, no
último dia 13 de julho. Segundo a denúncia recebida pela CGD, o PM se aproximou
da garota quando estava de serviço, na viatura policial, e pediu o telefone
dela. O crime teria causado abalo à jovem, que tentou suicídio
O outro Conselho de Disciplina aberto pela CGD tem como alvo um sargento
da Reserva Remunera da Polícia Militar, suspeito de estupro e corrupção de
menores. De acordo com a publicação, o agente de segurança procurava por
adolescentes e prometia o pagamento de dinheiro para terem relações.
Os fatos são de 2018, e a Polícia Civil investigou a partir de 2019. O
policial militar já foi denunciado pelos crimes pela 3ª Promotoria de Justiça
de Quixadá, do Ministério Público do Ceará (MPCE).
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