Após mais de três anos de prisão, Gleudson Dantas Barros e Roberto Alves da
Silva, acusados de matar quatro pessoas em rituais satânicos em Iguatu,
finalmente vão sentar na cadeira de réus nesta terça-feira, 14.
A série de quatro crimes teve início em 2017, no dia 30 de junho, segundo
investigações, quando uma menor, identificada por Jaqueline, teve sua mão
cortada e depois executada. O corpo foi enterrado no interior da residência,
localizada na zona rural.
Soma-se a esse crime uma sequência de três mortes: no dia 13 de outubro, do
mesmo ano, um menor, identificado por Mikael Costa, foi morto e teve até a
cabeça decapitada. A terceira morte ocorreu no dia 1º de dezembro de 2017, com
a execução da vítima, identificada por Vilmar.
O quarto crime, do jovem Jheyderson de Oliveira, foi praticado no dia 18 de
maio de 2018. O crime do Jhey, como era mais conhecido, serviu como linha de
investigação para que a polícia conseguisse desvendar os demais crimes
praticados pela dupla.
Segundo o que foi apurado durante as investigações, os criminosos atraíam as
vítimas até o Sítio Canto, no Distrito de Suassurana, colocavam um pano na
cabeça delas e pediam para que elas se concentrassem em um número qualquer.
Logo em seguida a pessoa era morta com um tiro na nuca. Após o assassinato, os
corpos eram enterrados no sítio e parte dos cadáveres era utilizada para
ornamentar um altar satânico.
De acordo com as investigações, a dupla tentou levar outras pessoas para a
‘casa da morte’, inclusive três mulheres
e outros dois rapazes, mas não conseguiu porque alguns estavam viajando ou
recusaram o convite a participar de festa e visitar o sítio.
Durante esse período em que os acusados estiveram presos, a defesa entrou com vários
recursos em favor dos réus, todos negados pela justiça.
terça-feira, 14 de dezembro de 2021
IGUATU - Dupla acusada de ritual satânico e assassinatos no sítio Canto, vai a júri popular hoje
Após mais de três anos de prisão
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