Influenciadora relata ter sido estuprada em rodeio de SP - Polícia investiga

A jovem de 23 anos relatou ter procurado atendimento médico porque sentiu dores - E os exames apontaram suspeita de estupro

Influenciadora digital Franciane Andrade diz ter sido dopada e estuprada em rodeio em São Paulo

A influenciadora digital Franciane Andrade, de 23 anos, usou o Instagram, na noite da última  terça-feira (30), para relatar que sofreu um estupro no camarote de um rodeio em Jaguariúna, em São Paulo, no último fim de semana. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.
"O doutor do IML [Instituto Médico Legal, onde o exame de corpo de delito é feito] da polícia constatou que realmente houve estupro e ele não sabe me dizer se foi um, dois ou três. Eu não sei o que fazer", afirmou, aos prantos, a estudante.
De acordo com o Boletim de Ocorrência (B.O) registrado na terça, o crime aconteceu entre a noite de sábado (27) e a madrugada de domingo (28).
Franciane Andrade disse que estava na festa com amigos, bebendo, e que não sabe o que ocorreu em seguida. Ela falou aos policiais somente que acordou em uma rotatória próximo ao local onde o evento foi realizado.
A jovem compartilhou o story de uma amiga que contou que algo foi colocado no copo da influenciadora digital.

POLÍCIA INVESTIGA - Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP), o caso foi registrado pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Mogi Guaçu (SP) e levado para a Delegacia de Jaguariúna, que investiga a ação criminosa. Um inquérito policial foi aberto para apuração do estupro.

DORES PÓS-FESTA - A jovem relatou ter procurado atendimento médico na terça-feira porque sentiu dores. Os exames apontaram suspeita de estupro.
Também no Instagram, a estudante falou que precisou tomar um coquetel de medicamentos contra Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), na Santa Casa de Mogi Guaçu.

IMAGENS DA FESTA SÃO ANALISADAS - A organização do Rodeio de Jaguariúna 2021 informou nesta quarta ter entrado em contato com a influenciadora digital e com a família dela assim que soube do caso, para prestar ajuda e suporte.
A organização acrescentou que "o camarote citado, assim como as demais áreas do evento, possui efetivo robusto de segurança e monitoramento" e que "reafirma seu compromisso com o bem-estar do público e repudia qualquer forma de abuso e discriminação, dentro ou fora dos eventos que realiza".
Também conforme a nota enviada, a estrutura do evento contou com 45 câmeras de alta tecnologia para monitoramento de todos os locais da festa.
O monitoramento, segundo a organização, teve ainda 413 seguranças, 80 policiais militares, 75 brigadistas, 35 profissionais de saúde, 20 guardas municipais, 6 ambulâncias, cinco viaturas e três postos ambulatoriais fixos.