sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

Novo decreto - Ceará recomenda adiamento do início das aulas e reduz capacidade de estádios

Máscara N95 passa a ser obrigatória para trabalhadores de farmácias, escolas e supermercados, conforme o governador Camilo Santana anunciou nesta sexta-feira

Camilo e o secretário da Saúde em anúncio de novas medidas de contenção da Covid-19

Diante da escalada da pandemia, o Governo do Estado recomenda que escolas com alunos de até 11 anos que estão planejando o início das atividades para a próxima segunda-feira adiem o retorno por 15 dias. Estádios de futebol terão capacidade reduzida para 30% até o dia 5 de fevereiro. O uso de máscara N95 será obrigatório para trabalhadores de estabelecimentos como farmácias, escolas e supermercados. Medidas foram anunciadas pelo governador Camilo Santana (PT) em transmissão nas redes sociais. Decisão foi tomada após reunião do Comitê Estadual de Enfrentamento à Pandemia, realizada nesta sexta-feira, 14.
Conforme o governador, será anunciado na próxima semana um apoio financeiro a todos os municípios do Estado do Ceará. O repasse de recursos será direcionado às ações de enfrentamento à nova onda da pandemia. 
A nova variante Ômicron já é predominante no Estado aumentando a demanda assistencial. Contudo, a maioria dos casos em pessoas vacinadas é leve. "A grande maioria das pessoas que estão precisando de internação ou mais grave não se vacinaram ou não tomaram a dose de reforço", disse Camilo.
Uma grande preocupação  é o adoecimento dos profissionais de saúde, que tem prejudicado a escala de trabalho e, consequentemente, o atendimento na ponta. Além disso, demais síndromes respiratórias principalmente a Influenza A tem afetado a demanda assistencial.
Conforme o secretário da Saúde, Marcos Gadelha, a positividade de exames para Covid-19 vem aumentando progressivamente. Em Fortaleza, a positividade chegou a quase 45%. Na Capital, as Unidades Básicas de Saúde já superaram a média diária de atendimentos do pico da segunda onda, chegando a 2.784 pacientes. Ele pontua que já são mais de mil atendimentos diariamente nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).

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