Polícia divulgou detalhes de como ocorreu tragédia familiar
que vitimou mãe, irmão e pai
A Polícia Civil da
Paraíba, pela Delegacia de Homicídios e Entorpecentes de Patos, no último sábado,
19, apreendeu em flagrante um menor, 13 anos, cuja identidade não foi revelada por
imposição legal, no Município de Patos.
Entenda o caso - As vítimas foram
baleadas dentro da residência da família. A mãe do menor infrator, Iranilda de Sousa Medeiros Araújo, 47
anos, foi baleada na cabeça enquanto estava deitada no quarto do casal. O pai
do menor, identidade preservada por ter sobrevivido, chegou da farmácia com um
remédio para esposa, quando se deparou com ela morta em cima da cama. Pediu
para que o filho, que estava ao lado do corpo de Iranilda, largasse a arma, no
entanto, foi atingido por um disparo no tórax, caindo na sala de estar ao lado
do sofá. O irmão mais novo, 7 anos, abraçou o pai ferido no chão, quando foi
atingido nas costas por um disparo, vindo a óbito no local.
O menor infrator, depois de concluir toda a chacina, guardou a arma do pai,
policial militar reformado, no escritório da residência, no mesmo lugar onde
havia encontrado (armário de ferro). Em seguida, acionou o SAMU e a polícia.
Ainda no local negou os atos infracionais.
Após, rápida e efetiva investigação,
a Delegacia de Homicídios de Patos, elucidou a autoria do caso, o filho mais
velho do casal. A arma também foi encontrada e apreendida.
Na delegacia, o infrator, friamente, confessou o ato infracional,
acompanhado de uma familiar e de uma advogada. Disse que o que o motivou a
cometer a chacina FOI O FATO DE ESTAR SE SENTINDO PRESSIONADO POR BOAS NOTAS
e que constantemente era PROIBIDO DE
JOGAR O JOGO ROBLOX, bem como de ter ACESSO AO CELULAR para falar com os amigos
de escola. O pai tomou o celular do infrator, antes de ir à farmácia, segundo o
menor foi a “gota d’água”.
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