Motorista é suspeito de apologia do crime
Um caminhoneiro foi
preso depois de supostamente celebrar, em um áudio de WhatsApp, o assassinato
de dois policiais rodoviários federais durante o trabalho. Os profissionais
foram mortos a tiros enquanto patrulhavam na BR 116 em Fortaleza. O motorista
divulgou a comemoração pelo aplicativo de mensagem e acabou detido em
Hidrolândia (GO).
Na mensagem, ele se queixa das fiscalizações da corporação e diz que a PRF não
deixa os caminhoneiros trabalhar. “Eu
acho é pouco. Morreu só dois”. Segundo o motorista, a corporação deveria
passar por uma “limpeza”. Na sequência, ele diz que os agentes implicam “com
tudo”.
“É bom pra ver se quietam o facho”,
dispara o caminhoneiro, antes de proferir xingamentos contra policiais da
corporação. O motorista de caminhão foi preso por apologia do crime e porte de
maconha. Os assassinatos aconteceram na manhã desta quarta-feira (18). Um homem
atacou os agentes Márcio Hélio Almeida de Sousa, 53 anos, e Raimundo Bonifácio
do Nascimento Filho, 43, durante uma abordagem policial.
O autor dos disparos caminhava pela rodovia, e os policiais rodoviários
decidiram tirá-lo do local para evitar um atropelamento. Quando foi abordado,
ele entrou em luta corporal com os agentes e os baleou.
Márcio Hélio Almeida de Sousa
trabalhava na instituição havia 15 anos. Ele deixou mulher e um filho. Márcio
“nasceu em Baturité (CE), e atuou em diversos setores da PRF, com lotação no
Ceará e em Roraima”.
Raimundo Bonifácio do Nascimento Filho
era policial rodoviário federal havia 17 anos. Ele deixou a mulher e duas
filhas. Raimundo “ingressou na PRF em 2005. Ele é natural de Viçosa (CE), e
atuou nos estados do Maranhão, Roraima e Ceará”.
De acordo com a corporação, o caminhoneiro assinou um Termo Circunstanciado de
Ocorrência, comprometendo-se a responder na Justiça por apologia do crime e
posse de drogas.
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