Os agentes são investigados em processo interno da PRF
Os policiais
rodoviários (PRF) envolvidos na morte Genivaldo
Santos, de 38 anos, foram identificados como Kleber Nascimento Freitas, Paulo Rodolpho Lima Nascimento e William de
Barros Noia. Os nomes foram revelados em reportagem do Fantástico, exibido
pela TV Globo neste domingo (29).
Os agentes são investigados em processo interno da PRF.
Na última quarta-feira (25), em Umbaúba, no interior do Sergipe, Genivaldo
morreu nas mãos dos policiais durante abordagem
truculenta, conforme mostraram imagens registradas por testemunhas.
Os agentes usaram spray de pimenta
para derrubar e imobilizar Genivaldo, sendo que um deles chegou a colocar o joelho em seu pescoço. Em
seguida, a vítima foi amarrada e
colocada no porta-malas da viatura.
O laudo do Instituto Médico Legal (IML) de Aracaju confirmou que o óbito foi ocasionado
por asfixia mecânica e insuficiência
respiratória aguda.
Os policiais, contudo, alegam ter sido empregado "legitimamente o uso diferenciado da força" no caso,
registrando que foram usados gás de
pimenta e gás lacrimogêneo para "conter" Genivaldo.
Documento dos PRFs atribuiu à vítima supostos "delitos de desobediência e
resistência".
Ele foi lavrado pelos policiais rodoviários federais Clenilson José dos Santos,
Paulo Rodolpho Lima Nascimento, Adeilton dos Santos Nunes, William De Barros
Noia e Kleber Nascimento Freitas, que se apresentaram como a "equipe de
motopoliciamento tático que efetuava policiamento e fiscalização" em
Umbaúba.
Entretanto, segundo testemunhas e diversas imagens divulgadas em redes sociais,
Genivaldo obedeceu à ordem de parada dos agentes, colocou as mãos sobre a
cabeça e foi revistado.
Segundo familiares, Genivaldo sofria de
esquizofrenia e andava constantemente com os remédios que necessitava.
POLICIAIS CITARAM CASO DE FORTALEZA ENQUANTO 'DETINHAM'
GENIVALDO'
Print do vídeo que mostra abordagem
Em entrevista ao
Fantástico, uma testemunha afirmou que os policiais citaram o caso dos dois
policiais federais mortos em Fortaleza enquanto tentavam deter Genivaldo. “Eles relembraram o fato que aconteceu lá em
Fortaleza. E eles, o tempo todo, preocupado com a mão na arma para não
acontecer o que aconteceu em Fortaleza. E dizendo: vocês não viram o que aconteceu com os nossos colegas?”, disse a
testemunha.
No caso do Ceará, ocorrido no último dia 18 de maio, dois agentes realizavam a
abordagem de um homem em situação de rua, que reagiu, tomou as armas dos
policiais e matou a dupla. O crime aconteceu próximo ao viaduto da avenida
Oliveira Paiva, no bairro Cidade dos Funcionários, em Fortaleza.
REVEJA O VÍDEO
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