Boletim divulgado pela Fiocruz nesta quarta indica que o
Ceará com sinal moderado de crescimento nos casos de Covid-19 durante as
últimas seis semanas
Das 27 unidades
federativas do Brasil, 20 apresentam sinal de crescimento nos casos de
Covid-19. É o que aponta o boletim Infogripe divulgado nesta quarta-feira,
1º, pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). No
Ceará, o cenário é de um "sinal moderado" de alta. O informativo
mostra que a Covid-19 responde por 59,6% dos casos de síndrome respiratória
aguda grave (SRAG) que tiveram identificação viral nas últimas quatro
semanas.
Desde o início de maio, a Fundação vem alertando semanalmente para os sinais de
aumentos nos casos de Covid-19. Os resultados positivos para o coronavírus
saíram de 36,6%, no boletim de 5 de maio, para 37%, 41,8% e 48,1% nas semanas
seguintes.
Os casos monitorados são aqueles que apresentaram febre, tosse ou dor de
garganta e dificuldade respiratória e que tenham necessitado hospitalização ou
que vieram a óbito.
Cenário nos estados - Conforme o
boletim, 20 das 27 unidades federativas apresentam sinal de crescimento nas
últimas seis semanas: Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Mato
Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Rio Grande do Norte,
Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e São
Paulo. Entre elas, apenas Amapá, Ceará
e Pará apresentam sinal moderado (probabilidade entre 75% e 95%) de
crescimento, enquanto nas demais observa-se sinal forte (probabilidade acima de
95%) de crescimento.
Síndrome respiratória nas faixas etárias - Os dados referentes aos resultados laboratoriais por faixa etária seguem
apontando amplo predomínio do coronavírus, especialmente na população
adulta. Nas crianças de até 4 anos, o aumento nos casos de SRAG foi
marcado por aumento nos casos positivos para vírus sincicial respiratório
(VSR) e leve aumento nos casos de rinovírus e metapneumovírus. Já os caso de
Covid-19 "vem aumentando nas semanas recentes acompanhando a tendência
da população adulta".
No grupo de 5 a 11 anos de idade, "observa-se sinal de interrupção de
queda nos resultados positivos para SARS-CoV-2, na segunda quinzena de
fevereiro, e aumento na detecção de outros vírus respiratórios no mês de
março, com predomínio de positivos para rinovírus".
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