quarta-feira, 1 de junho de 2022

Técnico de informática é indiciado no Ceará por ameaçar vazar imagens íntimas de quase 3 mil mulheres

Homem de 27 anos tinha mais de 30 perfis falsos nas redes sociais e chegava a cobrar mensalidades de algumas das vítimas para não expor imagens delas

Técnico de informática usava perfis falsos para extorquir dinheiro de mulheres

A Polícia Civil do Ceará indiciou na última segunda-feira (30) o técnico de informática Matheus Fernandes Alves, de 27 anos, por extorquir dinheiro de quase três mil mulheres, ameaçando-as de expor imagens íntimas delas nas redes sociais. Ele foi preso no dia 8 de abril em Fortaleza.
Matheus é suspeito de cometer os crimes de extorsão, ameaça, estelionato, pirataria, tentativa de extorsão, tentativa de estupro virtual, estupro virtual consumado e uso de documento alheio, crimes praticados contra quase três mil vítimas, todas elas mulheres em vários estados do Brasil.
Conforme a Secretaria da Segurança Pública, o homem entrava em contato com as vítimas alegando que mantinha fotos delas comprometedoras e exigia que elas fizessem depósitos de quantias em dinheiro, caso contrário, ele ameaçava de expô-las em redes sociais. Em alguns casos, as mulheres eram obrigadas a enviar fotos íntimas e realizar videochamadas por aplicativos de mensagens.

30 perfis falsos - As investigações apontaram ainda que o técnico de informática realizava os crimes ligado em celulares de clientes, pois como ele trabalhava consertando aparelhos celulares, ele aproveitava e colocava os chips nos aparelhos dos seus clientes, com o objetivo de não ser rastreado.
Além disso, ele ficava online em diversos dispositivos gratuitos de internet ou através do sinal residencial de clientes, que ele capturava o acesso no momento em que realizava algum trabalho. Isso dificultava a localização exata de onde ele praticava o crime.
Foi identificado ainda, que o homem possuía mais de 30 perfis falsos nas redes sociais, que era por onde ele fazia contato com as vítimas e passava a cobrar uma quantia em dinheiro para não divulgar materiais íntimos, fazendo, em alguns casos, com que elas pagassem mensalidades para não ter suas imagens divulgadas.
Após a conclusão do inquérito policial e seu indiciamento o documento foi enviado ao Poder Judiciário.

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