Um homem chamado José Gomes da Costa, conhecido como
"Flávio Cigano", foi preso pela Polícia Civil do Ceará no último
sábado (9) na cidade de Cocal, no Norte do Piauí. José Gomes foi condenado
pelos assassinados de Carlos César Barroso Magalhães e José Wilson Barroso
Forte Júnior. A terceira vítima, Maxwell Magalhães Caetano, sobreviveu, mas
ficou tetraplégico. O crime aconteceu há 22 anos, em Itapajé, no Ceará. Outras
três pessoas de uma mesma família também foram presas como participantes do
crime.
A prisão foi realizada por uma equipe da Polícia Militar do Ceará, com apoio do
Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) da Polícia Civil do Piauí. José
Gomes vivia na cidade e, com documentos falsificados, se apresentava como José Aparecido
da Silva, de 74 anos.
Ele foi condenado a 23 anos de prisão em 2017 a 23 anos e quatro meses de
prisão em regime fechado. Foram condenados também Francisco Augusto da Costa,
conhecido como “Alfredo Cigano”, Maria Ziulan da Costa, conhecida como
"Cigana" e Francisco Gleyson Costa (“Gleyssinho”), pai, mãe e filho.
O CRIME - O duplo e a tentativa de homicídio
ocorreram no dia 29 de julho de 2000 por causa de uma briga envolvendo uma
mulher. Ela teria sentado em cima do carro de uma das vítimas, que reclamou e
passou a ser ofendido por um dos membros da família de ciganos.
Durante a discussão, o dono do carro e dois amigos, foram baleados por
Flávio Cigano. O crime foi cometido em parceria com o trio. Após 17 anos
foragidos, os criminosos foram capturados em 23 de novembro de 2017, em uma
operação da Polícia Civil, em um distrito na zona rural de Canindé.
A família passou 17
anos foragida após o crime. Em 2018, o TJCE informou que os três seriam levados
a júri popular. Os crimes causaram
grande comoção na cidade.
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