Viviane Madeira Silva, de 27 anos, foi vista pela última vez
em uma casa de shows na madrugada do dia 7 de abril
O desaparecimento da
educadora física Viviane Madeira Silva,
de 27 anos, vista pela última vez em uma festa no Bairro Dom Expedito, em
Sobral, no interior do Ceará, completou três meses nesta quinta-feira (7).
Segundo a Polícia Civil, até o momento, 34 pessoas foram ouvidas durante as
investigações, que estão a cargo da Delegacia Regional de Sobral.
Uma câmera de segurança da casa de shows
registrou Viviane no local antes de desaparecer. Nas imagens,
disponibilizadas pela Polícia Civil cinco dias após o sumiço, a educadora
física é vista saltitando. A jovem levanta os braços, como se fosse dar um
abraço em alguém, e fica encoberta por uma coluna.
Ainda de acordo com a corporação, as investigações seguem em uma fase sigilosa,
desta forma, mais informações só podem ser divulgadas em momento oportuno para
não atrapalhar os trabalhos policiais.
Viviane trajava uma calça jeans e uma blusa de crochê de cor laranja quando foi
vista pela última vez. Não há
informações se ela saiu da festa acompanhada da festa.
Clima de medo
Uma fonte que acompanha
o caso, que não quer ser identificada por questões de segurança, disse que quando
o desaparecimento da jovem completou dois meses sem respostas, falou sobre o
clima de medo em torno do caso, além dos julgamentos enfrentados pela família.
Segundo a fonte, há um clima de medo entre familiares e amigos devido à falta
de informações sobre o paradeiro de Viviane. A família da vítima ainda enfrenta
julgamentos e comentários dos moradores da cidade.
Com a repercussão da busca por Viviane, no dia 11 de maio passou a circular nas
redes sociais um vídeo em que ela aparece sendo colocada à força dentro de um
carro que sai em alta velocidade, enquanto ela gritava por socorro.
Ainda conforme a fonte, as imagens foram gravadas por uma testemunha meses
antes do desaparecimento de Viviane. No dia do ocorrido, ela estava conversando
com o ex-namorado na parte de baixo do prédio em que ela mora, quando os dois
discutiram e o homem fez Viviane entrar à força no veículo dele.
Pistas do desaparecimento
Familiares e amigos da
educadora criaram um perfil no Instagram intitulado "Encontrar Vivi", que conta com mais de 3 mil seguidores
para tentar obter informações que levem a polícia a descobrir o paradeiro e dar
visibilidade ao caso de Viviane. No perfil é feita a contagem do período sem
informações sobre a jovem.
Ainda segundo a família, em 2021 a educadora sofreu abuso e violência doméstica
de um ex-namorado. Na ocasião, ela denunciou o ex, que tentou sufocá-la após o
término do relacionamento. Na ocasião, ela recebeu uma medida protetiva, mas
pediu a revogação em julho do ano passado.
Sozinha em festa - Segundo familiares, Viviane estava solteira e foi à festa sem documentos e sem o celular. Ela saiu de casa apenas com um cartão de crédito e a chave de casa.
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