O fenômeno chegará ao ápice no dia 13
Batizada de “Buck Moon” (Lua dos Cervos, em tradução
livre) pela cultura nativo-americana dos Estados Unidos, a Lua cheia de
julho, que também é a terceira Superlua do ano, será um dos principais eventos
astronômicos do mês.
O inverno de 2022, iniciado em 21 de junho, é a época mais propícia para
observações astronômicas. Com a queda da umidade atmosférica, os céus sem
nuvens e as noites mais longas facilitam a captação de luzes estelares.
Já no começo do mês, precisamente no dia 4, a Terra estará posicionada em
afélio - o ponto da órbita em que se registra a maior distância possível do
Sol.
A Lua dos Cervos inicia o ciclo no dia 6
de julho, quando entra na fase de quarto-crescente. O perigeu - fase em que
o satélite natural está mais próximo da Terra e que caracteriza a Superlua - se
dá no dia 13 de julho, dia em que o fenômeno atinge o ápice.
O nome “Lua dos Cervos” é creditado ao ciclo de crescimento anual dos chifres
de cervos machos, que tipicamente caem em janeiro ou fevereiro e atingem o
ápice do crescimento em julho, para quem possam estar totalmente formados
durante a temporada de acasalamento, que vai de setembro a dezembro.
METEOROS - Julho reserva ainda a Delta Aquáridas
Austrais, uma chuva de meteoros que poderá ser observada da última semana do
mês até meados de agosto. Durante o fenômeno, será possível observar os rastros
deixados pelos agrupamentos de cometas Marsden e Kracht.
O evento poderá começar entre 12 e 14 de julho, e atingir o ápice nos dias
28 a 29. Não há restrições de observação
para o Brasil; moradores de todas as regiões poderão observar o show de luzes
no céu noturno.
Além das observações, o mês também reserva eventos astronômicos para
aqueles que possuem crenças relacionadas ao posicionamento dos astros. Saturno, Júpiter, Mercúrio, Marte e Vênus
terão conjunções lunares que poderão ser observadas no céu da manhã.
Nenhum comentário:
Postar um comentário