A maioria dos indivíduos possuí envolvimento com o crime
organizado e o tráfico nacional e internacional
André do Rap, Maria do Pó e Xixi são alguns dos nomes
presentes na lista de 10 criminosos mais procurados do Brasil. A relação é divulgada mensalmente pelo Ministério da Justiça e Segurança
Pública. Na lista ainda consta um
foragido do Ceará. A maioria dos indivíduos possuí envolvimento com o crime
organizado e o tráfico nacional e internacional de drogas. Entre eles está um
suposto chefe de uma facção de origem paulista, André Oliveira Macedo, de 43
anos, conhecido como "André do Rap". Ele é procurado da Justiça desde
outubro 2020, após receber liberdade devido a uma decisão do Supremo Tribunal
Federal (STF) — suspensa horas após ser expedida.
Outra personalidade relacionada é Maria do Pó, suspeita de ter envolvimento no
desaparecimento de 340 quilos de cocaína do Instituto Médico-Legal (IML) de
Campinas, Interior de São Paulo, em 1999.
CONHEÇA OS 10 CRIMINOSOS MAIS PROCURADOS DO BRASIL
BAIXINHO
Identificado como Willian Alves Moscardini, mais conhecido
como Baixinho, responde oito processos por crimes
como assalto, roubo, sequestro e agressões no estado de São Paulo. Ele é
acusado de participar do assalto a uma transportadora de valores, realizado em
2017, no Paraguai. No episódio, foram roubados US$ 11 milhões.
JUANIL MIRANDA
O ex-guarda civil
municipal de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Juanil Miranda é integrante de
uma milícia ligada ao jogo do bicho. Ele foi condenado pelo Tribunal do Júri
pelo assassinato do delegado Paulo Magalhães Araújo.
CAIPIRA
Conhecido como Caipira, Álvaro Daniel Roberto é considerando um dos maiores traficantes de drogas do País e teria
envolvimento em crimes realizados em todos os estados brasileiros e em áreas do
Mercosul. Ele teria integrado uma organização criminosa responsável pelo
transporte de cocaína do Paraguai e da Bolívia para o Brasil.
O foragido foi preso em 2013, em Fortaleza, Ceará, mas obteve transferência
para Juiz de Fora, Minas Gerais, de onde conseguiu prisão domiciliar.
LEOZINHO
Também chamado de Playboy, Leomar Oliveira Barbosa, o
Leozinho, seria membro de uma facção
originária do Rio de Janeiro e braço direito de Fernandinho Beira-Mar, apontado
como antigo líder da organização.
Ele é acusado de ser um dos responsáveis pela Conexão Atibaia, onde atuava na
logística do envio de cocaína do Paraguai para São Paulo. O foragido foi solto
indevidamente do Presídio Estadual de Formosa, Goiás, em 2018.
MARIA DO PÓ
Sônia Aparecida Rossi, a Maria do Pó, é apontada pela Polícia como a maior traficante de cocaína da região de
Campinas, São Paulo, atuando com entorpecentes vindos da Bolívia. Ela é
suspeita de ter envolvimento no desaparecimento de 340 quilos de cocaína do
Instituto Médico-Legal (IML) de Campinas, Interior de São Paulo, em 1999.
JOÃO CABELUDO
Identificado como João Aparecido Ferraz Neto, João Cabeludo possui envolvimento em roubos a carros fortes e tráfico de drogas na
região do Vale do Paraíba, São Paulo, sendo apontado como principal traficante
de drogas da área.
TIÃO
Lourival Máximo da Fonseca, chamado de Tião, é considerado um dos principais traficantes da Rota Caipira — Goiás,
Minas Gerais e interior de São Paulo. Segundo as informações, ele opera no
narcotráfico desde a década de 1990, abastecendo essas regiões com cocaína e
traficando armas.
XIXI
Sergio Luiz de Freitas Filho, o Xixi, seria membro de uma facção criminosa paulista e atuaria como negociador
na compra de cocaína e de pasta-base na Bolívia. O foragido seria responsável
pela logística da droga para o Brasil.
TANDERA
Tandera é Danilo Dias Lima, apontado como um dos homens de confiança de Wellington da Silva Braga, o
“Ecko”, em uma milícia. Ele atua em Seropédica e outros pontos da Baixada, Rio
de Janeiro. O homem é suspeito de ser responsável pela lavagem de dinheiro oriundo
de atividade criminosa da organização, adquirindo bens de luxo, como mansões,
cavalos, carros e outros.
ANDRÉ DO RAP
André Oliveira Macedo é apontado como
narcotraficante com atuação na região sudeste do Brasil, além da distribuição
de drogas para diversos países de Europa.
Estava preso de 2019, mas foi solto em 2020, após ter um habeas corpus
concedido pelo ministro do STF, Marco Aurélio Mello. Horas depois, o presidente
do tribunal, Luiz Fux, suspendeu a decisão e determinou o retorno dele à
prisão.
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