Animais foram encontrados em Juazeiro do Norte e em Iguatu,
no sul do Ceará - O Batalhão de Polícia do Meio Ambiente foi responsável pelas
apreensões
Mais de 30 pássaros
silvestres foram apreendidos pela Polícia Militar do Estado do Ceará (PMCE) em
Iguatu e em Juazeiro do Norte, na última sexta-feira, 23. O Batalhão de
Polícia do Meio Ambiente (BPMA), braço de crimes ambientais da Polícia Militar,
foi responsável pela apreensão dos animais, que foram avistados em uma
residência particular na zona rural de Iguatu.
Ao identificar os animais como espécimes silvestres, ou seja, que nascem e
vivem livres na natureza, os policiais empreenderam busca na residência. O
proprietário fugiu e ainda não foi localizado.
As espécies apreendidas foram: dez bigodinhos, um viana
(também conhecido como pássaro-pega), um papa capim e três golas (ou golinhas),
uma ave exclusiva do Brasil e nativa do Nordeste do País. Os animais foram
entregues à Delegacia Regional de Iguatu.
Ao mesmo tempo, no
Cariri, ocorria outra missão de apreensão de animais silvestres, desta vez em
Juazeiro do Norte, no Cariri cearense. O Batalhão se dirigiu até um suposto
criadouro ilegal de espécies silvestres, no Beco da Amizade.
O proprietário do local onde os animais foram encontrados não estava presente, realizava
viagem até Missão Velha, na Região Metropolitana do Cariri.
Após obter a autorização da mulher, os policiais apreenderam 17 aves silvestres
no local, que foram encaminhados à organização não-governamental (ONG)
BiodiverSe, para passar por triagem e soltura na natureza, no futuro.
As espécies dos pássaros recolhidos são: golinhas (5), bigodinhos (4), papa
capim (1), lambu (ou nambu) (1), sanhaçu (1), canário-da-terra (2), galo da
campina (3).
A captura e criação de
animais silvestres é enquadrada na Lei de Crimes Ambientais de 1998. A Polícia
Militar do Estado do Ceará reitera que matar, perseguir, caçar, apanhar,
utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida
permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com
a obtida, é crime ambiental.
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