Mayron Myrray
Bezerra Aranha, de 31 anos, não é mais cabo da Polícia Militar do Ceará
Mayron Myrray Bezerra Aranha,
de 31 anos, não é mais cabo da Polícia Militar do Ceará por ter sido demitido
da corporação após decisão da Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de
Segurança Pública e Sistema Penitenciário (CGD). Ele é acusado de tentar matar
a tiros Nathália Maria da Silva, de 25 anos, no dia 8 de maio de 2020 em
Barbalha. Além disso, é envolvido na morte do prefeito de Granjeiro, João
Gregório Neto, o ‘João do Povo’, dia 24 de dezembro de 2019.
A portaria já foi publicada no Diário Oficial do Estado tão logo a CGD acatou a
sugestão do Relatório Final da Comissão Processante. A Controladoria considerou
que o militar cometeu “faltas funcionais atentatórias aos direitos humanos
fundamentais e de natureza desonrosa, condições previstas legalmente como
necessárias para classificar uma transgressão como de natureza grave” e
concluiu que “a praça acusado não reúne
a capacidade moral para permanecer nos quadros da PMCE”.
Ele foi indiciado e preso pela Polícia Civil pela tentativa de feminicídio, por
motivo fútil e com uso de arma de fogo, contra
a garota por esta se negar em fazer sexo com o mesmo. O crime aconteceu
perto de uma boate no Sítio Mata dos Duda em Barbalha. Na fuga, o então Cabo
Mayron ainda se envolveu num acidente ao bater o seu carro num poste perto da
Indústria IBK completamente embriagado.
A jovem foi socorrida pelo SAMU e esteve internada no Hospital Regional do
Cariri (HRC) em Juazeiro.
O ex-policial é, também, réu no processo que trata do assassinato do ´prefeito
de Granjeiro, João do Povo. De acordo com as investigações, ele teria
coordenado a ação criminosa e obteve grande repercussão em todo o Ceará. Mayron
teria sido o responsável pela contratação do executor o colombiano Manuel
Fernando, apontado como autor dos disparos. Na época da descoberta, ele já
estava recolhido ao presidio militar de Fortaleza por conta do atentado contra
a garota.
Nenhum comentário:
Postar um comentário