Crime aconteceu em 4 de setembro, mas mulher foi presa
somente na última sexta-feira - Eles brigavam na Justiça pela guarda da filha
A médica presa na
última sexta-feira (19) por suspeita de envolvimento no assassinato do
ex-marido, o oficial de Justiça Jorge
Eduardo Lopes Borges, de 41 anos, brigava com a vítima na Justiça pela
guarda da filha, de 6 anos. Recentemente, o pai havia conseguido o direito da
menina dormir na casa dele aos fins de semana.
Foi ao voltar
para casa após deixar a filha na casa da ex-mulher, no dia 4 de setembro, que
Jorge foi baleado diversas vezes. Ele foi surpreendido por um homem armado em
uma moto ao parar o carro em um semáforo na Tamarineira, Zona Norte do Recife.
O homem já se aproximou do veículo já atirando com uma arma de fogo contra o
oficial de Justiça, que ficou internado durante três dias entre o Hospital da
Restauração (HR) e depois em uma unidade particular do Recife, mas não resistiu
aos ferimentos.
A Polícia Civil de Pernambuco identificou mensagens em que a médica e o
tio acertavam um pagamento no valor de R$ 10 mil, quantia sacada por ela.
Ainda, os autos mostram que uma funcionária dela disse tê-la ouvido marcar um
encontro com alguém em um hospital do Recife, onde o dinheiro seria entregue.
Na investigação, consta que o encontro entre ela e um possível atirador foi
registrado por câmeras de segurança no hospital. Ainda, que, em depoimento, um
tio da suspeita indicou que ela procurava uma pessoa ligada a um conhecido
grupo criminoso para executar um serviço.
O Tribunal de Justiça expediu o mandado de prisão contra a mulher, que foi
levada para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para
prestar depoimento. De lá, seguiu para a Colônia Penal Feminina do Recife.
Agora, a família do oficial de Justiça deve entrar com um pedido de guarda da
criança.
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