domingo, 13 de novembro de 2022

Ossada é encontrada em quintal e polícia suspeita ser de adolescente de 17 anos morta pelo pai

O material, envolvido por uma rede e um lençol, é analisado pelo Instituto de Criminalística (IC) e o Instituto Médico Legal (IML)

Polícia acredita que ossada encontrada seja de jovem de 17 anos que está desaparecida

Após mais de um ano do desaparecimento de Agata Gonzaga Peixoto Ferreira, de 17 anos, em Ilha Comprida, no litoral de São Paulo, a Polícia Civil achou uma ossada enterrada no quintal da casa onde ela morava com o pai e a madrasta. Suspeita-se que o material encontrado que segue para análise, seja da adolescente.
Para a Polícia Civil, há fortes indícios de que ela tenha sido assassinada pelo pai.
A ossada estava envolvida por uma rede e um lençol, o que exigiu perícia do Instituto de Criminalística (IC). O Instituto Médico Legal (IML) também foi acionado.
No fim de outubro, um tio de Agata abriu um Boletim de Ocorrência (BO) na delegacia relatando que a adolescente estava desaparecida há mais de um ano. Segundo o documento, ele informou que, ao contatar o pai de Agata, o homem afirmou que foi com ela para Itanhaém, mas que esta teria ido morar com a mãe.
A família entrou em contato com a mulher, que negou a informação. Assim, o pai da jovem mudou a versão, dizendo que ela teria ido a Sorocaba, no interior do estado, com um rapaz e que, desde então, não tinha notícias suas.
Por isso, abriu-se a suspeita de que ela poderia ter sido enterrada no quintal da casa, o que levou a polícia a usar uma retroescavadeira no terreno.
O BO, que foi registrado como desaparecimento de pessoa inicialmente, acabou sendo atualizado para homicídio na mesma delegacia. A Polícia Civil toca as investigações.

Nenhum comentário:

Postar um comentário