O material, envolvido por uma rede e um lençol, é analisado
pelo Instituto de Criminalística (IC) e o Instituto Médico Legal (IML)
Após mais de um ano do
desaparecimento de Agata Gonzaga Peixoto
Ferreira, de 17 anos, em Ilha Comprida, no litoral de São Paulo, a Polícia
Civil achou uma ossada enterrada no quintal da casa onde ela morava com o pai e
a madrasta. Suspeita-se que o material encontrado que segue para análise, seja
da adolescente.
Para a Polícia Civil, há fortes indícios de que ela tenha sido assassinada pelo
pai.
A ossada estava envolvida por uma rede e um lençol, o que exigiu perícia do
Instituto de Criminalística (IC). O Instituto Médico Legal (IML) também foi
acionado.
No fim de outubro, um tio de Agata abriu um Boletim de Ocorrência (BO) na
delegacia relatando que a adolescente estava desaparecida há mais de um ano.
Segundo o documento, ele informou que, ao contatar o pai de Agata, o homem
afirmou que foi com ela para Itanhaém, mas que esta teria ido morar com a mãe.
A família entrou em contato com a mulher, que negou a informação. Assim, o pai
da jovem mudou a versão, dizendo que ela teria ido a Sorocaba, no interior do
estado, com um rapaz e que, desde então, não tinha notícias suas.
Por isso, abriu-se a suspeita de que ela poderia ter sido enterrada no quintal
da casa, o que levou a polícia a usar uma retroescavadeira no terreno.
O BO, que foi registrado como desaparecimento de pessoa inicialmente, acabou
sendo atualizado para homicídio na mesma delegacia. A Polícia Civil toca as investigações.
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