segunda-feira, 14 de novembro de 2022

Quem é o PM acusado de extorsão, corrupção e organização criminosa que deve voltar ao presídio

Em um dos casos pelo qual o PM é investigado ele foi flagrado por meio de uma interceptação telefônica tramando junto a outros policiais abordar um comerciante para extorqui-lo

Presidio militar

Um dos policiais militares alvo das Operações Gênesis e Saratoga, deflagradas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do Ministério Público do Ceará (MPCE) deve voltar ao presídio. A Justiça decidiu que o 2º sargento Paulo Rogério Bezerra do Nascimento retorne ao presídio militar, porque vem violando o monitoramento eletrônico.
Paulo Rogério é um nome conhecido entre os promotores do Gaeco. O PM responde a uma série de crimes, dentre eles extorsão, corrupção, organização criminosa e tráfico de drogas. Em um dos casos, o sargento foi flagrado por meio de uma interceptação telefônica tramando junto a outros policiais abordar um comerciante para extorqui-lo.
De acordo com o juiz da Vara da Auditoria Militar do Estado do Ceará, o acusado está em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica para tratamento de saúde desde 1º de setembro de 2022, mas vem descumprindo a medida cautelar. O sargento nega.
Na versão do acusado, ele alega que as violações não existiram e que sempre permaneceu dentro da sua residência. Paulo Rogério diz que reside em um sítio que a área é considerada fora do perímetro faz parte da sua casa, "pois constituem o deck, com piscina e garagem do imóvel". Ele ainda diz que outras violações foram excepcionais, porque precisou sair do perímetro demarcado para ir a consultas médicas.

PRÁTICAS ILÍCITAS - Consta em um dos processos contra Paulo Rogério que ele atuava na coordenação de situações criminosas, se aliando a outros agentes para extorquir vítimas. Em 2017, o agente teria participado de uma extorsão a um proprietário de mercadinho, que também atuava como agiota.
Já em outro caso, ligado a Operação Saratoga, o sargento estaria ligado a uma facção criminosa paulista, se valendo da função enquanto militar para acobertar o tráfico ilícito de entorpecentes.

EM TEMPO – E ainda faz parte da corporação: Pra esse PM, o crime compensa.

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