"Neném" praticou o crime em Farias Brito
e estava refugiado em Várzea Alegre
Um homem foi preso nesta quarta-feira (14), no
município de Várzea Alegre por conta de um homicídio qualificado em Farias
Brito. O agricultor Antonio Gonçalves
Irmão, de 39 anos, apelidado por “Neném”, é acusado de matar a sua própria
sogra com a ajuda de um amigo. Ele era considerado foragido e até já condenado
pela justiça, mas terminou localizado e preso por policiais civis que cumpriram
o Mandado de Prisão expedido no último dia 28 de junho pela Comarca de Farias
Brito.
O crime aconteceu na noite do dia 16 de abril de 2012 no Sítio Timbaúbas na zona
rural de Farias Brito, onde o mesmo morava. De acordo com os autos, ele já
estava separado da sua companheira e passava em frente à casa da mãe dela a
qual era viúva e residia com um neto de 3 anos, que era filho do próprio
acusado. “Neném” se fazia acompanhar do ajudante de pedreiro Dejair Barbosa da
Silva, de 29 anos, residente na mesma localidade.
Num dos depoimentos que prestou, Dejair disse que passavam em frente à casa de
Rosália Gregório Alves, de 53 anos, a “Rosa”, quando “Neném” teria ouvido o
choro do filho o qual, supostamente, estaria sendo espancado pela avó. Ainda de
acordo com Dejair, ele o convidou para matar Rosa e este respondeu: “Você é
quem sabe!”. Assim, “Neném” teria desligado o contador de energia do imóvel,
enquanto Dejair foi até uma casinha ao lado e apanhou a foice entregando ao
amigo.
No momento em que a vítima saiu à porta em meio a escuridão, começou a ser
atingida na cabeça e arrastada para a calçada onde foram desfechados novos
golpes. No seu primeiro depoimento, “Neném” negou participação no crime, mas
ficou preso um tempo. Depois, pediu para prestar novo depoimento e confessou o
crime até delatando Dejair. O corpo de Rosa foi encontrado no dia seguinte ao
crime na calçada de casa e a parte da cabeça a uma distância de 10 metros.
No depoimento que prestou à polícia, a ex-companheira de “Neném” disse que já
tinha se separado dele por conta das agressões e as constantes ameaças de morte
caso rompesse o relacionamento. Ela disse mais que, após a separação, o mesmo
passou a ameaçar, também, à sua mãe culminando no homicídio.
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