Acusado de ser o mentor do furto milionário, em 2005, Antônio
Jussivan Alves dos Santos foi beneficiado por decisão do STJ que favoreceu
outro condenado do caso, Marcos Rogério Machado Morais (Rogério Bocão)
Antônio Jussivan Alves dos Santos, o Alemão, e algumas de
suas identidades falsas adotadas enquanto esteve foragido pelo furto ao Banco
Central - Ele foi capturado em fevereiro de 2008
Condenado inicialmente
a mais de 80 anos pelo furto ao Banco Central de Fortaleza, Antônio Jussivan Alves dos Santos, o
"Alemão", cearense apontado como o mentor do crime e chefe da
quadrilha que conseguiu retirar R$ 164,5 milhões do local por um túnel, em
agosto de 2005, conseguiu atualizar significativamente, para menos, o tempo de
cadeia que resta a cumprir pelo caso. Decisão do Superior Tribunal de Justiça
(STJ), assinada pelo ministro Jesuíno Rissato em 1º de agosto último, concedeu
a Alemão a redução de sua pena de 16 anos e sete meses unificada para 11 anos e
meio, por dois dos três crimes que ele segue cumprindo associados ao furto
milionário. Hoje com 54 anos de idade,
Alemão está na Penitenciária Federal de Catanduvas, no Paraná. Ele foi
preso pela Polícia Federal em fevereiro de 2008, cerca de dois anos e meio após
o crime que o notabilizou, e desde então segue encarcerado. Esses 15 anos e
meio contaram na pena total.
As diminuições obtidas foram dentro das sentenças específicas por uso de
documento falso (artigo 304), de cinco para dois anos de execução penal em
aberto, e associação criminosa (artigo 288), de três para um ano e seis meses
de pena a cumprir. A defesa ainda chegou a pleitear a redução também para o
crime de furto, com oito anos de execução, mas o tempo a responder foi
mantido.
Alemão ganhou a diminuição por extensão de um benefício dado a outro condenado
pelo mesmo caso, Marcos Rogério Machado
Morais, conhecido como Rogério Bocão — outro cearense também apontado
como um dos mais atuantes à época do furto. Os dois haviam sido condenados nas
mesmas penas". Rogério Bocão foi o homem da quadrilha que pagou quase R$ 1
milhão, em notas de 50 reais, para comprar 11 carros junto à revendedora de
veículos Brilhe Car, à época do furto. Parte dos 164,5 milhões foram escondidos
pelos criminosos dentro da carroceria (portas, pneus, assentos, paineis) desses
veículos e acabaram descobertos num caminhão-cegonha, numa rodovia em Minas
Gerais. O irmão de Rogério, José Charles Machado Morais, viajava como
passageiro da carreta, e posteriormente também foi condenado no caso. Apesar do
HC favorável, Alemão não tem previsão para ser solto brevemente.
O furto ao Banco Central O furto ao
Banco Central completou 18 anos no último dia 5 de agosto.
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