O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou, por meio de
decisão liminar, concedida pelo ministro Alexandre de Moraes, a volta de
Ednaldo Lavor (PSD) e Franklin Bezerra (PSDB) aos cargos de prefeito e vice de
Iguatu, respectivamente. Os dois políticos foram eleitos aos
cargos no último pleito de 2020.
Ednaldo e Franklin foram afastados dos cargos em julho de 2022, pelo Tribunal
Regional Eleitoral do Ceará (TRE), por abuso de poder político.
Com o afastamento de Ednaldo, o município passou a ser administrado pela
presidente da Câmara à época, Eliane Braz (PSD), esposa de Ednaldo. No início
de 2023, após ser eleito o novo presidente do legislativo Municipal, o vereador
Ronald Bezerra (Republicanos), por determinação da Justiça Eleitoral, assumiu
de forma interina a gestão municipal.
Agora, de volta ao executivo municipal, Ednaldo terá que reconstruir sua base
de apoio na Câmara, para tentar terminar seu mandato, em dezembro de 2024.
Além disso, o gestor terá que se defender de inúmeras acusações do Ministério
Público do Ceará de supostas irregularidades na sua gestão. Recentemente, o
Ministério Público, por meio da Procap, denunciou Ednaldo Lavor por supostas
fraudes em licitações para contratações de artistas para o evento Arraiá do
Povo, em 2022.
Ednaldo também está sendo acusado pelo MP de autorizar suplementação de dotação
orçamentária no valor de R$ 1,38 milhão, a partir da anulação das despesas para
a construção do Complexo Turístico da Imagem de Senhora Santana, no valor de R$
300 mil, e da construção e Implantação do Porto Seco de Iguatu, num montante de
R$ 1 milhão.
Ainda em 2022, a gestão do prefeito Ednaldo foi alvo de duas operações do
Ministério Público para investigar supostas irregularidades no SAAE e supostas
irregularidades em contratos de locação de veículos pela Prefeitura de Iguatu.
quarta-feira, 3 de janeiro de 2024
TSE determina volta de Ednaldo Lavor ao cargo de prefeito de Iguatu
Agora,
de volta ao executivo municipal, Ednaldo terá que se defender de inúmeras
acusações do Ministério Público do Ceará de supostas irregularidades na sua
gestão
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