Defesa requeria o trancamento para que fosse instaurado
incidente de insanidade mental - Em maio do ano passado, Antônio Alves Dourado
matou quatro colegas dentro da delegacia de Camocim
O Supremo Tribunal
Federal (STF) negou o pedido de suspensão da ação penal em que o inspetor de
Polícia Civil Antônio Alves Dourado,
de 44 anos, é réu, acusado de matar quatro colegas dentro da Delegacia
Regional de Camocim (no Litoral Norte do Ceará). O crime ocorreu em 14 de
maio passado. A defesa do acusado requeria o trancamento, em sede de habeas
corpus (HC), para que fosse instaurado um incidente de insanidade mental.
O Tribunal de Justiça do Estado (TJCE), no entanto, citou que para a
instauração do incidente seria preciso “dúvida razoável acerca da integridade
mental do acusado, o que não foi observado no presente caso”.
A chacina vitimou os escrivães Antonio Claudio dos Santos, Antonio Jose
Rodrigues Miranda e Francisco dos Santos Pereira e o inspetor Gabriel de Souza
Ferreira. Em 16 de julho de 2023, já recolhido à UP Sobral, Dourado agrediu um
outro preso com uma barra de ferro. Ele foi denunciado por tentativa de homicídio
e esta ação penal está suspensa aguardando exame de sanidade mental.
Nenhum comentário:
Postar um comentário