terça-feira, 16 de janeiro de 2024

Suspeito de matar técnica de enfermagem com 109 facadas é preso pela Polícia Civil

Companheira e vizinho do homem preso também são investigados pela Polícia Civil por participação no caso

José Leonardo da Costa Damasceno é o principal suspeito de matar Maria Clara Barbosa Ramos

Um homem identificado como José Leonardo da Costa Damasceno, o Léo ou 'Gordim', de 20 anos, se apresentou à Polícia Civil do Ceará (PC-CE), nesta terça-feira (16), e foi preso, por suspeita de matar a técnica de enfermagem Maria Clara Barbosa Ramos, também de 20 anos, em Fortaleza. O corpo da vítima tinha 109 perfurações causadas por faca de cozinha.
Sabendo que já tinha um mandado de prisão preventiva contra ele, o suspeito se apresentou à Delegacia, acompanhado do seu advogado.
Ao ser interrogado no DHPP, Léo preferiu se manter em silêncio. A companheira dele, investigada por participação no crime, também não respondeu às perguntas dos investigadores.

Maria Clara era conhecida pelos amigos como uma menina tranquila

Tanto o José Leonardo quanto a companheira estiveram em uma festa na Serrinha e ofereceram uma carona para a Maria Clara. A vítima foi morta a facadas e o corpo foi encontrado na Ponte da Sabiaguaba.
Uma suspeita levantada pela Polícia era de que a jovem teria se negado a ter relações sexuais com o suspeito. Entretanto, existe a hipótese de que a companheira de Léo também tenha participado do crime.

VIZINHO DO CASAL TAMBÉM É INVESTIGADO - O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa também investiga a participação do vizinho de José Leonardo da Costa Damasceno no crime. O homem teria ajudado o suspeito preso a retirar o cadáver de Maria Clara Barbosa Ramos da sua casa e ocultá-lo na Ponte da Sabiaguaba.
Em depoimento na Polícia Civil, ele confessou ocultar o corpo, mas disse que agiu sob coação e ameaça de Léo.
Os suspeitos podem terminar indiciados pelos crimes de homicídio qualificado (por meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima) e ocultação de cadáver. Apenas José Leonardo tinha passagem pela Polícia, ainda quando adolescente, por ato infracional análogo ao crime de roubo.

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