Caso teve repercussão nacional após a vítima divulgar as imagens
O empresário Israel Leal Bandeira Neto, de 41 anos, usará
tornozeleira eletrônica e terá que seguir outras medidas
cautelares após ser filmado apalpando as partes íntimas de uma nutricionista em
um prédio comercial de Fortaleza. A
Justiça negou a prisão preventiva por elementos insuficientes. Apesar das
provas de materialidade e indícios de autoria. A decisão foi proferida nesta
segunda-feira (15). O caso teve repercussão nacional após a vítima divulgar as
imagens.
O Ministério Público do Estado (MPCE) pediu a prisão do empresário, mas o
tribunal considerou a medida extrema e, com as condições pessoais e por ser réu
primário, o magistrado entendeu não indicar riscos de novo delito. Ele foi
indiciado e denunciado pelo MPCE por importunação sexual. A vítima, Larissa Duarte, registrou um Boletim de Ocorrência (BO) sobre
o caso.
A decisão judicial também determina que o réu cumpra uma série de medidas
cautelares, sendo estas:- Comparecimento mensal na sede da Coordenadoria de
Alternativas Penais para informar e justificar suas atividades:
Proibição de acesso a bares,
restaurantes, festas, shoppings, academias de ginástica, shows ou eventos com
aglomeração, para evitar o risco de novas infrações - Proibição de manter
contato, por qualquer meio, ou se aproximar da vítima e familiares - Proibição
de se ausentar da Comarca de Fortaleza ou de mudar de endereço, sem prévia
comunicação ao juízo e à Central de Alternativas Penais - Recolhimento diário à
residência entre as 20 horas e 6 horas da manhã, salvo situação de emergência
médica pessoal ou familiar, a ser devidamente comprovada em juízo - Uso de
tornozeleira eletrônica.
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