quarta-feira, 8 de maio de 2024

Câmera flagra carro usado por suspeitos em morte de suplente de vereador no Ceará

A equipe de peritos que compareceu ao local da morte de Erasmo Morais contou 47 cápsulas e mais de dez perfurações no corpo - O crime aconteceu em Crato

Câmera flagra carro usado por suspeitos em morte de suplente de vereador no Ceará

Uma câmera de segurança flagrou o carro usado pelos suspeitos de matar o suplente de vereador Erasmo Morais (Pros). Ele foi assassinado a tiros de fuzil nesta terça-feira (7), no município do Crato, região do Cariri cearense. Policiais militares confirmaram que o veículo da imagem acima foi utilizado pelos criminosos.
Erasmo foi morto com mais de 10 disparos de arma de fogo, na frente da casa onde morava, no bairro Mirandão. A equipe de peritos que foi ao local, no entanto, contou 47 cápsulas (36 de fuzil e 11 de pistola) espalhadas pelo chão. Ninguém foi preso.
Erasmo foi policial militar durante dois anos, mas teve a expulsão decretada por ser suspeito de extorsão e associação criminosa. A Secretaria da Segurança Pública disse que ele foi excluído dos quadros da Polícia Militar em 1995, e depois foi recolhido ao Presídio Militar. Ele foi agente de segurança durante dois anos — após entrar na corporação em setembro de 1993.

Diversos disparos

Vereador é assassinado com tiro de fuzil na cidade do Crato

Testemunhas afirmaram para a polícia que dois homens em uma picape de cor branca efetuaram os disparos.
Erasmo Morais era pré-candidato a vereador nas eleições deste ano no Crato e já teve a oportunidade de assumir o cargo na condição de suplente. Equipes da Polícia Militar fazem buscas na região com objetivo de prender os suspeitos.

Polêmica na Câmara de Vereadores - Em novembro de 2023, Erasmo se envolveu em uma confusão com a vereadora Mariângela Bandeira (PMN), na Câmara de Vereadores. O tumulto iniciou no momento em que os parlamentares debatiam o retorno da vaquejada municipal. No debate, uma ativista da causa animal foi contra. Porém, parlamentares pediram que ela explanasse o ponto de vista apenas na semana seguinte, o que deu início à confusão.
Erasmo Morais afirmou na época que recebeu ofensas da ativista após ele ter contestado o ponto de vista dela, que recebeu apoio da vereadora Mariângela. O relato na época é de que o parlamentar do Pros durante o tumulto adotou de força física, tendo apertado o braço da vereadora.

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