Apontado como chefe da maior milícia do Rio, ele foi morto nesta sexta-feira durante operação policial
A casa onde o miliciano
Rui Paulo Gonçalves Estevão, conhecido
como Pipito, foi morto, nesta sexta-feira (7), ficou com várias marcas de
tiros na parede. O imóvel fica na Favela do Rodo em Santa Cruz, na Zona Oeste
do Rio.
Apontado como chefe da maior milícia do Rio e sucessor de Luiz Antônio da Silva
Braga, o Zinho, que se entregou à polícia, Pipito foi morto durante operação
realizada pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) e
pela Subsecretaria de Inteligência (Ssinte) da Polícia Civil.
Além dele, dois seguranças que estavam na casa foram baleados. Eles foram
levados para o Hospital Rocha Faria. Não há detalhes do estado de saúde deles.
O miliciano de 33 anos foi morto durante uma troca de tiros com policiais. Ele
chegou a ser levado para o hospital, mas, segundo a unidade de saúde, já deu
entrada morto. Nenhum policial ficou
ferido.
Parede da casa onde estava o miliciano Pipito
Mortes e alianças após prisão de Zinho - Desde a prisão de Zinho, na véspera de natal do ano passado, Pipito se
tornou uma das principais figuras da organização criminosa. Ele era apontado
como sucessor de Zinho na maior milícia do Rio.
A facção se tornou alvo de disputas internas e até de ataques de facções
rivais. O resultado foi enfraquecimento e regionalização do grupo.
Pipito dividia com Paulo Roberto Carvalho Martins, o PL, o espólio de Zinho
após sua prisão. O fortalecimento de Pipito, no entanto, acarretou em mortes
dentro do próprio grupo.
Pipito é o principal suspeito de estar por trás da execução do também miliciano
Sérgio Rodrigues da Costa Silva, conhecido como Sérgio Bomba, que foi
assassinado em um quiosque no Recreio dos Bandeirantes.
Antônio Carlos dos Santos Pinto, o Pit, foi morto em
Paciência, quando levava o filho para comprar presente de aniversário - A
criança também morreu
Miliciano Antônio Carlos dos Santos Pinto, o Pit, morto na
comunidade Três Pontes
Pit era responsável
pelas finanças do grupo. Perto do corpo de Pit, a polícia encontrou mais um
homem morto: Leonel Patrício de Moura. Ele teria sido usado pelos assassinos
para chegar até Pit.
Um dos suspeitos por matar o Pit está desaparecido. Jairo Batista Freire,
conhecido como Caveira, foi morto, de acordo com informações recebidas pela polícia.
No entanto, quando os policiais foram até o local, o corpo não estava lá.
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