O Ceará registrou neste ano, até esta segunda-feira (26), 611
focos de queimadas em vegetação, o maior número desde 2018 para este período do
ano. Se comparado a 2022, quando o número foi de 502,
houve um crescimento de 21%. Os dados são do Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais (INPE).
O Ceará é 19º no ranking com 611 focos
em todo o ano. Na região Nordeste, o estado perde para o Maranhão (6.558
focos); Bahia (3.212 focos) e Piauí (2.294 focos).
Nesta segunda-feira (26), o Ceará registra 60 focos de incêndio na vegetação.
Os municípios com maiores registros são Icó,
Sobral, Jaguaribe, Ubajara e Monsenhor Tabosa com pelo menos 5 focos. Na
Grande Fortaleza os focos concentram-se em Maracanaú, Maranguape e Itaitinga.
Condições favoráveis aos incêndios - Conforme o Corpo de Bombeiros, é comum o aumento no número de incêndios
no segundo semestre do ano, já que as chuvas diminuem e os ventos contribuem
para a propagação dos focos.
Como as queimadas são combatidas - Existem formas de evitar que o fogo se espalhe sem controle, além das
políticas de fiscalização dos órgãos ambientais, missão ligada principalmente
ao Ibama. Existem pelo menos três técnicas para incêndios legais:
Aceiros > Abrir espaços sem vegetação ao
redor da área a ser queimada. Uma estrada, por exemplo, impede que o fogo se
alastre além dos limites.
Contrafogo > Colocar fogo em outra área,
para desviar o direcionamento do incêndio. Além disso, é possível botar o fogo
em direção contrária ao vento, por exemplo.
Brigadista > Estruturas do Corpo de Bombeiros e de comunidades locais nas quais brigadistas são treinados para combater o fogo.
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