D'Angello Alcântara Araújo e Antônia Arlete de Lima foram condenados a 28 e seis anos de prisão, respectivamente.
A Vara de Delitos de Organizações Criminosas, do
Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), condenou na última quinta-feira (23) dois
ex-secretários municipais de Tarrafas, no Cariri, pelo cometimento do crime de
peculato. D’Angello Alcântara Araújo e Antônia Arlete de Lima foram
condenados a 28 e 6 anos de prisão, respectivamente.
D’Angello é ex-secretário de Administração e Planejamento e Finanças. Contra
ele, foi imposta uma pena em razão do cometimento de 14 crimes. A
Justiça permitiu que ele recorra da sentença em liberdade. Já Arlete, ex-chefe
de gabinete da prefeitura, foi condenada por três crimes de peculato.
Ela deverá cumprir a pena em regime inicial semiaberto.
A defesa de Arlete alega que a prova utilizada pelo MP para justificar o pedido
condenatório resulta de um único depoimento prestado na fase inquisitorial e
ratificada parcialmente em juízo. “As
demais provas produzidas no processo sequer fazem alusão a acusada Antônia
Arlete”.
Os advogados de D’Angello, por sua vez, alegam que os atos que levaram sua
condenação são resultados de coações e pressões praticadas pelo ex-prefeito Tertuliano Cândido de Araújo, que é tio do
condenado. “Todas as determinações
vinham do acusado Tertuliano e que cabia ao acusado apenas obedecer, na
qualidade de sobrinho e subordinado”.
No processo, os ex-secretários ainda foram acusados pelo Ministério Público do
Ceará (MPCE) de integrar organização criminosa, lavagem de dinheiro,
falsificação de documento público e falsidade ideológica, mas foram absolvidos
pelo tribunal.
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