terça-feira, 21 de outubro de 2025

Chefe do PCC acusado de mandar matar a ex-mulher e a mãe dela no Ceará é condenado à prisão

 'Tranca' foi julgado por ser um líder de uma organização criminosa e por promover o tráfico de drogas no Interior do Ceará

Duas mulheres foram mortas a tiros por homens que arrombaram e invadiram uma casa em Fortaleza, no dia 19 de fevereiro de 2013

Um homem foi condenado à prisão, pela Justiça do Ceará, por ser um líder da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e por promover o tráfico de drogas, no Estado. Ele também é acusado de mandar matar a ex-companheira e a mãe dela, em outro processo criminal.
22 anos e 9 meses de prisão foi a pena determinada pela Vara de Delitos de Organizações Criminosas, contra Marcílio Alves Feitosa, o 'Tranca', na última quarta-feira (15).
'Tranca' foi apontado pelo MPCE como um líder da facção PCC em Acopiara, no Interior do Ceará, e como responsável pela distribuição de cocaína no Município. Ele foi alvo da Operação Imperador, deflagrada pela Polícia Civil do Ceará contra a organização criminosa de origem paulista, em 2017.
Conforme as autoridades, Marcílio Feitosa é um aliado de Gilberto Aparecido dos Santos, o 'Fuminho', um dos principais líderes do PCC no Brasil. 'Fuminho' foi apontado como o mandante dos assassinatos de Rogério Jeremias de Simone, o 'Gegê do Mangue' e Fabiano Alves de Sousa, o 'Paca', no Ceará, em fevereiro de 2018, mas a Justiça decidiu não levá-lo a julgamento pelo duplo homicídio.

Ex-companheira e mãe dela assassinadas - Foi durante a investigação de um esquema milionário de venda de cocaína e maconha financiada por Marcílio Alves Feitosa que a Polícia descobriu o suposto envolvimento dele nos assassinatos da ex-companheira e da mãe dela.
As duas mulheres foram mortas a tiros por homens que arrombaram e invadiram uma casa em Fortaleza, no dia 19 de fevereiro de 2013.
Interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça Estadual captaram conversas em que 'Tranca' teria ordenado que comparsas executassem as duas mulheres. O motivo do crime seria o fim do relacionamento amoroso entre o chefe do PCC e a vítima, que não era aceito pelo acusado.

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