Lúcio Barroso e a vice-prefeita Nelba Caboco podem recorrer no exercício dos cargos.
Prefeito de Baixio é acusado de compra de votos na eleição de
2024
A Justiça Eleitoral
determinou a cassação dos diplomas do prefeito de Baixio, Lúcio Barroso
(Republicanos), e da vice-prefeita, Anália das Dores Ferreira Fernandes,
conhecida como Nelba Caboco (PT). A sentença foi proferida pelo juiz Judson
Pereira Spindola Junior, da 92ª Zona Eleitoral de Barro/CE. O motivo da
cassação foi a comprovação de captação ilícita de sufrágio (compra de votos) durante a campanha
eleitoral de 2024. Ainda cabe recurso da
decisão.
O ponto central da condenação recaiu sobre a vice-prefeita Nelba Caboco.
Segundo o processo, no dia 4 de outubro de 2024, na antevéspera do pleito
municipal, ela teria realizado uma transferência bancária via PIX, no valor de
R$ 1.000,00, para uma eleitora.
Para além da transação, a decisão baseou-se em outras provas, incluindo
conversas de WhatsApp. Ainda segundo a investigação, a quebra do sigilo
bancário da pessoa jurídica da vice-prefeita revelou movimentações suspeitas. O
magistrado ressaltou que a compra de um único voto é suficiente para configurar
o ilícito e que, em um município de pequeno porte como Baixio, o ato tem um
"efeito corrosivo mais intenso
sobre a vontade popular".
O prefeito e a vice foram condenados à perda dos mandatos. Entretanto, como é
uma decisão de 1ª instância, os dois ainda podem recorrer ao Tribunal Regional
Eleitoral (TRE-CE) no exercício dos cargos. Ou seja, não são afastados por enquanto.
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