Antônia Ione Rodrigues foi assassinada a tiros em casa enquanto dormia na zona rural de Saboeiro
Antônia Ione Rodrigues
da Silva, cozinheira assassinada a tiros dentro de casa no último sábado (18),
tinha 45 anos, era mãe de dois filhos e vivia em Flamengo, distrito de Saboeiro,
no sertão do Ceará.
Também conhecida como Bira, a principal suspeita é que ela tenha sido alvo de
membros de uma facção criminosa devido a sua proximidade com os agentes de
segurança.
Ela trabalhou como cozinheira do destacamento da PM em Saboeiro, mas deixou a
função em dezembro do ano passado.
Segundo depoimentos, Antônia Ione Rodrigues da Silva era próxima de policiais
da região e, supostamente, repassava informações sobre a atuação de membros de
facções criminosas.
Ione era amiga e pessoa de confiança dos agentes de segurança. Ela era
conhecida pela proximidade com os policiais, por quem tinha amizade.
Vítima negou envenenar policiais - A Polícia continua investigando a motivação do crime, mas familiares da
vítima e moradores da região indicaram os três suspeitos detidos como possíveis
executores, alegando que eles já haviam tido desentendimentos com Bira. Em
depoimento à Polícia, o filho da vítima relatou que, dias antes do crime, o
adolescente apreendido havia ameaçado a mulher de morte.
Segundo relatos de agentes da Polícia Militar, a própria cozinheira já
havia mencionado anteriormente que os suspeitos tentaram convencê-la a
envenenar a comida servida aos policiais. Ela recusou o pedido.
Suspeitos negam envolvimento no crime - Todos os três detidos negaram envolvimento no crime, assim como qualquer
ligação com facções criminosas.
O adolescente apreendido declarou à polícia que, um dia antes do crime, foi
convidado pelos dois homens presos para participar do assassinato da
cozinheira. Ele afirmou ter considerado a proposta, mas decidiu não se
envolver.
Segundo o relato, os suspeitos queriam matar Bira por ela ser amiga da
polícia e por frequentemente prestar apoio aos policiais da região. O jovem
disse ainda que ouviu que a vítima havia sido “decretada” pelo Comando Vermelho.
Os dois homens presos
também confirmaram, durante o interrogatório, que Bira costumava entregar membros
da facção à Polícia Militar.
O adolescente contou ainda que já havia tido um desentendimento com a vítima no
passado, após ser filmado por ela durante uma vaquejada, sem autorização. Ele
relatou que, na ocasião, estava embriagado e foi tirar satisfações com Bira,
que afirmou que entregaria o vídeo aos policiais.
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