segunda-feira, 25 de junho de 2012

Em carta, Elize diz estar ‘arrependida’ por matar e esquartejar o marido


A reportagem do Fantástico teve acesso a trechos exclusivos de uma carta escrita por Elize Matsunaga, assassina confessa do empresário Marcos Matsunaga, dentro da cadeia. Elize revela que não vivia bem com o marido e que se arrepende de tê-lo matado e esquartejado.
Elize é ré no processo no qual é acusada do assassinato de Marcos. Segundo a perícia da Polícia Técnico Científica, a bacharel atirou no marido e o esquartejou ainda quando ele estava vivo, na noite de 19 de maio, um sábado. Ela responde presa pelos crimes de homicídio triplamente qualificado por motivo torpe (vingança), recurso que impossibilitou a defesa da vítima (o empresário foi baleado quando voltava ao apartamento com uma pizza), meio cruel (usou uma faca para cortar o pescoço do marido quando ele ainda estava vivo) e ocultação de cadáver (colocou as partes do corpo em sacos plásticos e os jogou em Cotia).
É uma carta, escrita à mão, quando Elize ainda estava na cadeia de Itapevi, na Grande São Paulo. Ela compara sua vida às histórias de princesa, mas diz que seu conto de fadas foi às avessas.Uma mulher que era humilhada e tinha medo de morrer: é assim que Elize Mastunaga descreve como era sua vida de casada exatamente um mês depois de matar e esquartejar o corpo do marido, o diretor-executivo da indústria de alimentos Yoki, Marcos Matsunaga. “Não me lembro de ter lido em ‘Cinderela’ que o príncipe a humilhava. Não me lembro de ter lido que o príncipe tirou a princesa do lixo e que ela deveria, por conta disso, ser submissa às suas vontades pervertidas e humilhantes porque se tornara sua esposa. Não me lembro de ter encontrado em algum capítulo que mulher é descartável”, escreveu.

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