
A investigação sobre a morte em
serviço do capitão Uanderson Manoel da Silva (foto), comandante de uma UPP (Unidade de
Polícia Pacificadora) no Complexo do Alemão em setembro do ano passado aponta
que a bala que o alvejou debaixo do braço e atravessou seu peito foi disparada
por um policial. As informações são da revista Veja deste sábado (24). As
circunstâncias definitivas de sua morte só serão esclarecidas em uma reprodução
simulada, que vai reunir no palco da morte do capitão os PMs presentes na noite
do tiroteio. “Mas, pela exaustiva análise já feita da cena, não pairam dúvidas
sobre o incômodo desfecho”, diz a reportagem. De acordo com a revista, o chefe
da polícia civil, Fernando Veloso, já levou as informações disponíveis ao
secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, “aprofundando a fissura aberta
pela recente queda do comandante do Batalhão de Choque e pela prisão dos dois
PMs envolvidos no fuzilamento de um estudante”. O policial militar chegou a ser
levado para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, mas não resistiu aos ferimentos
e morreu no centro cirúrgico. Ele estava havia 11 anos na Polícia Militar e
trabalhou nos batalhões de Bangu, Duque de Caxias e Irajá, antes de assumir o
comando da UPP Nova Brasília, três meses atrás. Uanderson da Silva era casado e
tinha uma filha.
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