domingo, 18 de janeiro de 2015

Corpo de Marco Archer é cremado na Indonésia após execução

Ambulância transporta neste domingo (18) o corpo do brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira da prisão de Nusakambanga, onde ele foi executado por fusilamento na véspera (Foto: Idhad Zakaria/Antara Foto/Reuters)
Ambulância transporta neste domingo (18) o corpo do brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira da prisão de Nusakambanga, onde ele foi executado por fuzilamento

 O corpo do brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira (foto), executado na madrugada deste domingo (18) na Indonésia – 15h31 deste sábado (17), pelo horário de Brasília –, foi cremado quatro horas após a morte do instrutor de voo, informou o plantão da Embaixada do Brasil em Jacarta, capital do país. Archer havia sido condenado à morte por tráfico de drogas. Após o fuzilamento e a constatação da morte, o corpo passou por uma limpeza feita pelos médicos e pela equipe de embalsamamento. Ele foi reconhecido três horas mais tarde pela vice-cônsul da embaixada e, por fim, conduzido até o crematório. Uma tia de Archer, Maria de Lourdes Archer Pinto, acompanhou o cortejo junto da vice-cônsul. Antes da cremação, ela se despediu do sobrinho, segundo o plantão da embaixada. Maria de Lourdes deve retornar a Jacarta nesta segunda-feira (19) com as cinzas e o certificado de óbito indonésio. A partir desse certificado, o setor consular da embaixada expedirá um atestado de óbito brasileiro. Ainda não há data marcada para o retorno da tia com a documentação e as cinzas.

Marco Archer (Foto: Reprodução TV Globo)

Além do brasileiro, foram executados na ilha de Nusakambangan Ang Kiem Soe, um cidadão holandês; Namaona Denis, um residente do Malawi; Daniel Enemuo, nigeriano; e uma cidadã indonésia, Rani Andriani. Outra vietnamita, Tran Thi Bich Hanh, foi executada em Boyolali, na Ilha de Java. Ainda de acordo com o plantão da embaixada, as execuções ocorrem simultaneamente, pois há um pelotão de fuzilamento para cada um dos condenados. O advogado de Archer, Utomo Karim, disse que apenas um dos 12 fuzis utilizados pelos atiradores tem bala de verdade. As demais são falsas, mas nenhum deles sabe quem, de fato, dá o tiro fatal.

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