
O médico teria usado o menor para escapar da prisão
Após entrar com pedido de
liberdade provisória, o médico que causou confusão em Alto Santo continuará
preso na Cadeia Pública do município. A Justiça negou a ação da defesa do
acusado, Gerislanio Galdino do Nascimento. Na madrugada do último domingo, 11,
o médico praticou uma série de crimes. Ele é acusado de violar domicílio e
fazer uma criança refém, agredir policiais, causar tumulto, praticar gestos
obscenos e provocar danos ao patrimônio público e particular. Os advogados do
médico alegaram na defesa que Gerislanio possui residência fixa e emprego, e
não tem antecedentes criminais, nem apresenta risco à ordem pública. O juiz
Tácio Gurgel analisou o caso, negou o pedido e decretou prisão preventiva. Nos
autos do processo, o juiz ressaltou a gravidade da conduta do profissional de
saúde. "A conduta delituosa do preso revela-se concretamente grave, pois o
flagranteado desacatou e investiu contra a integridade física de policiais
civis e militares, invadiu residências de pessoas em horário de repouso
noturno, inclusive tendo tomado uma criança de apenas 10 anos de idade como
refém, para se furtar à ação policial”.
Confusão em vaquejada - Alcoolizado,
o médico mostrou o órgão genital em uma vaquejada realizada em Alto Santo. A
Polícia Militar (PM) foi acionada e o Gerislanio expulso da festa. Fora do
local, ele ainda derrubou uma barraca de espetinho e foi conduzido até a
delegacia da região. Na delegacia, o médico praticou mais um crime. Enquanto os
policiais retornaram ao local da festa para pegar informações do dono da
barraca danificada, o médico, que estava detido no órgão, quebrou a porta e a
vidraça da sala de reconhecimento. Ao
todo, Gerislanio invadiu três casas. Na última, fez uma criança refém, mas teve
a ação interrompida por policiais e foi novamente preso.
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