quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

INTERIOR - Justiça nega pedido de liberdade de médico que fez criança refém


O médico teria usado o menor para escapar da prisão

Após entrar com pedido de liberdade provisória, o médico que causou confusão em Alto Santo continuará preso na Cadeia Pública do município. A Justiça negou a ação da defesa do acusado, Gerislanio Galdino do Nascimento. Na madrugada do último domingo, 11, o médico praticou uma série de crimes. Ele é acusado de violar domicílio e fazer uma criança refém, agredir policiais, causar tumulto, praticar gestos obscenos e provocar danos ao patrimônio público e particular. Os advogados do médico alegaram na defesa que Gerislanio possui residência fixa e emprego, e não tem antecedentes criminais, nem apresenta risco à ordem pública. O juiz Tácio Gurgel analisou o caso, negou o pedido e decretou prisão preventiva. Nos autos do processo, o juiz ressaltou a gravidade da conduta do profissional de saúde. "A conduta delituosa do preso revela-se concretamente grave, pois o flagranteado desacatou e investiu contra a integridade física de policiais civis e militares, invadiu residências de pessoas em horário de repouso noturno, inclusive tendo tomado uma criança de apenas 10 anos de idade como refém, para se furtar à ação policial”.
Confusão em vaquejada - Alcoolizado, o médico mostrou o órgão genital em uma vaquejada realizada em Alto Santo. A Polícia Militar (PM) foi acionada e o Gerislanio expulso da festa. Fora do local, ele ainda derrubou uma barraca de espetinho e foi conduzido até a delegacia da região. Na delegacia, o médico praticou mais um crime. Enquanto os policiais retornaram ao local da festa para pegar informações do dono da barraca danificada, o médico, que estava detido no órgão, quebrou a porta e a vidraça da sala de reconhecimento.  Ao todo, Gerislanio invadiu três casas. Na última, fez uma criança refém, mas teve a ação interrompida por policiais e foi novamente preso.

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