
Para garantir a
promessa do anúncio, o professor Aurélio Damião chamou a polícia
No cartaz estava escrito "Oferta
imperdível. Chip Vivo. R$ 1 com aparelho". Ao ler, o professor Aurélio
Damião, 38, considerou a proposta irrecusável. Com R$ 4 no bolso, ele entrou na
loja localizada no cento de Guarabira, sertão da Paraíba e pediu chips - com os
quatro aparelhos celulares correspondentes. Ele havia registrado a oferta com
uma foto antes de ir ao trabalho e decidiu fazer a compra no final do
expediente. "Passei na loja e pedi:
me veja quatro aparelhos de R$ 1 da promoção". O atendente da loja
"explicou" o anúncio. Na verdade, disseram, o redator queria dizer
que os chips da operadora em questão sairiam por R$ 1 no caso da compra de
qualquer celular adquirido pelo preço normal de tabela.
Erro de português virou caso de polícia
- A confusão começou. O professor acionou a polícia, que levou todo mundo para
o 4º DP (Distrito Policial). Isso aconteceu no dia 15 de janeiro. Na delegacia,
as partes chegaram a um acordo. Damião recebeu a doação de um vale de R$ 100 para
aquisição de um aparelho com chip.
Queria dar uma lição - Damião
voltou à loja e escolheu um aparelho com dois chips mais câmera. A nota fiscal
veio no valor de R$ 98,70. O caixa da loja tentou devolver o troco de R$ 1,30,
relata o cliente. "Deixei de caixinha" - "Fiz isso para que eles
aprendam a escrever de forma correta e nos respeitem como consumidor",
afirmou o professor que leciona história, filosofia e sociologia.
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