
Uma criança, de sete anos, foi
encontrada morta com mais de 40 facadas em dezembro de 2015, em um tradicional
colégio de Petrolina, no Pernambuco. A Polícia Civil divulgou, na última
terça-feira (29), que pelo menos cinco pessoas participaram da execução e que
os suspeitos seriam funcionários da instituição. A pequena Beatriz Angélica
Mota, de 7 anos, foi assassinada com mais de 40 facadas, no dia 10 de dezembro
do ano passado, durante uma festa no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora. Segundo
a polícia, há contradição e mentira nos depoimentos de algumas testemunhas,
que, somados a provas físicas, levaram aos supostos envolvidos. Há indícios de
que houve premeditação do crime. Segundo a perícia, a vítima não teria sido
morta dentro da sala de material esportivo, onde o corpo foi encontrado. O foi
colocado por trás de um armário. Um homem foi visto nas imagens das câmeras de
segurança visivelmente nervoso; outro negou ter estado dentro da quadra, mas
foi visto nas imagens. Outro suspeito pediu para não trabalhar na quadra no dia
do crime, mas testemunhas disseram que ele esteve lá. Uma mulher também é vista
seguindo em direção ao local onde o corpo foi achado e um quarto homem teria
entrado em uma sala vazia, e passado uma hora e quarenta minutos no local. Novas
testemunhas teriam confirmado a presença deste homem próximo ao bebedouro, para
onde Beatriz teria ido quando desapareceu. Tal suspeito é apontado pela polícia
como um dos assassinos. Ainda segundo o órgão, esta mesma pessoa teria abordado
outra criança. O pai de Beatriz, Sandro Romilton Ferreira, trabalha como
professor de inglês no colégio em que a filha foi encontrada morta. O docente
chegou a subir no palco, montado na quadra, para pedir ajuda das pessoas para
localizarem a filha. A mãe da criança, Lúcia Mota, também esteve presente na
solenidade.
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