Rocky Marciano foi preso em Fortaleza, no último mês de
março, pelos crimes de peculato e comércio ilegal de arma de fogo
Rocky segue recolhido na Unidade Prisional Irmã Imelda, em
Itaitinga, Região Metropolitana de Fortaleza
A Justiça do Ceará
negou o pedido de liberdade provisória feito pela defesa do policial penal Rocky Marciano Lopes Nogueira. O agente
é o principal investigado em um esquema de desvio de armas e munições,
incluindo fuzis, da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) do Ceará.
De acordo com manifestação da defesa do acusado no processo, Rocky foi preso
devido à ausência de 301 armas de fogo, do tipo pistola, que deveriam compor a
reserva de armamento da Secretaria e foram extraviadas. O 'sumiço' do armamento
teria acontecido enquanto o policial estava à frente do Núcleo de Armamentos
(NUARM).
A advogada do agente ingressou com habeas corpus no 2º Grau do Tribunal de
Justiça do Ceará (TJCE) alegando constrangimento ilegal na manutenção da
prisão. Segundo a defesa, medidas cautelares alternativas à prisão seriam
suficientes "a fim de que o paciente possa aguardar a conclusão do
processo em liberdade". O pedido foi negado na 1ª Câmara Criminal.
Rocky foi preso em março deste ano em Fortaleza e, atualmente, segue recolhido
na Unidade Prisional Irmã Imelda, em Itaitinga, Região Metropolitana de
Fortaleza
QUEM É O POLICIAL PENAL INVESTIGADO - Conforme publicado no Diário Oficial do Estado (DOE), a CGD apura se o
servidor Rocky Marciano Lopes Nogueira, que atua na Pasta desde o ano de 2008,
teria atuado "de forma negligente na guarda de material bélico enquanto
exerceu o posto de supervisor do Núcleo de Armamentos (NUARM) da Secretaria de
Administração Penitenciária (SAP), quando houve o desaparecimento de considerável
quantidade de armamentos naquela repartição".
A Secretaria diz que ao tomar conhecimento do caso "a primeira medida
da Pasta foi afastar o policial penal da função de organização das armas,
comunicar o fato para a Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de
Segurança Pública e Sistema Penitenciário (CGD) e iniciar um levantamento de
patrimônio dos armamentos pertencentes à Secretaria para contribuir nas
investigações da Controladoria".
"A SAP também comunica que, no período do afastamento e investigação,
o policial penal Rocky Marciano Lopes Nogueira deixou de comparecer ao serviço
e abandonou o emprego que exercia na Secretaria. Diante da situação, a SAP
formalizou a condição de "abandono
de cargo público" do servidor e oficializou pedido de providências
junto à Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e
Sistema Penitenciário (CGD), assim como foi feito no inquérito policial que a
CGD conduz sobre o desaparecimento das armas pertencentes ao Estado".
Nenhum comentário:
Postar um comentário